segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aniversário das Princesas

Hoje minhas princesinhas estão completando 3 aninhos. Já são duas mocinhas em muitos sentidos, mas ainda continuam muito bebezinhas em vários aspectos também.

Estão cada dia mais graciosas e cheias de charme e hoje, graças à Deus, oficialmente deixarmos (nós, porque entrei nessa por tabela) para trás o mal-fadado inferno astral. Daqui pra frente só alegria, se Deus quiser!

Sobre as comemorações só tenho a dizer que fugiu tudo ao planejado, literalmente. Há algum tempo venho sonhando e viajando nos preparativos para a festinha deste ano. Na verdade mais sonhando que realmente preparando algo, já que até a última semana ainda não tínhamos definido como seria feita a festa, se nos mesmos moldes do ano passado (meu voto) ou se mais simples e menor (voto do Papai, rsrs).

Como não conseguíamos chegar a um meio-termo, demoramos pra colocar a mão na massa, o que não quer dizer que eu já não havia idealizado tudo na minha cabeça. Porque eu tenho esse defeito horroroso: eu idealizo as coisas, projeto na minha mente e sofro quando não consigo realizar exatamente o que desejo. E neste caso específico eu já tinha tudo resolvido, pelo menos na minha cabeça. Eu já tinha uma imagem formada de como seria cada detalhe da festa. Foram meses de pesquisas na net, compras de material para preparar exatamente o que eu tinha planejado, experiências com moldes e modelos de tudo (do convite ao centro de mesa). Cheguei ao ponto de que quando as meninas me viam na frente do computador já perguntavam logo: "É festa, Mamãe? Deixa ver a festa?"

Mas ainda faltavam os detalhes práticos a resolver. O "detalhe" principal era o local da festa e as dimensões, digamos assim, que o evento tomaria. Nada tão grande quanto no ano passado nem tão simplório quanto o bolinho na sala de casa. Como moramos em apartamento, sem salão de festas, e a nossa lista de convidados não podia ser considerada pequena (nossa família é grande e fazíamos questão de cada presença, sem contar os amigos e colegas de trabalho), tínhamos que encontrar um bom local que comportasse todo mundo confortavelmente, mas que não "pedisse" um festão. Missão quase impossível por aqui, já que parece que todo mundo planejou festa para o mesmo dia e todos os locais adequados aos nossos planos pareciam ocupados.

De repente, nós conseguimos resolver todos os problemas e definir como e onde seria a festa, mesmo em cima da hora. Compramos tudo o que faltava pra preparar os doces ( bolo, cupcakes, doces, mousses, bombons...) e montar aquela mesa de guloseimas bem sortida pra criançada e marcamos com o local e buffet para o próximo domingo. Não faríamos nada no dia do aniversário, pois a festa seria no final da semana e elas não se importariam com o atraso.

Tudo bem, até que hoje à tarde a minha mãe recebeu um telefonema informando que tinha que ir correndo pra BH porque a Bisa (minha avó) estava com cirurgia marcada às pressas para a próxima quarta-feira. Caramba! Que situação! Quem consegue pensar em festa, ou outra coisa qualquer, quando tem alguém doente na família? Ficamos o dia todo naquele suspense sem saber direito o que está acontecendo. Minha mãe viajará amanhã cedinho pra ficar perto da Bisa e acompanhar a cirurgia e nós ficaremos aqui rezando pra ela ficar boa logo.

Mas... e o aniversário? Eu, a neurótica acima descrita, não conseguiria simplesmente desistir da festa e ficar por isso mesmo, né? Mas como a data escolhida era só daqui há uma semana, não tinha nada preparado realmente (doces, bolo...). Então tive que recorrer exatamente ao que não queria de jeito nenhum: uma festinha básica,  destas vendidas no atacado, com um tema industrializado e impessoal (snif snif). Compramos uma torta pronta e encomendamos salgadinhos, corremos a uma loja de festas ao lado do meu trabalho e compramos tudo o que vimos dentro de um tema que poderia agradá-las (mas que não era o meu escolhido originalmente, pois confesso que não tive coragem de queimar o tema depois de ficar tanto tempo pensando e idealizado uma festinha linda, rsrs). Liguei pra casa e pedi a Tia Rosa pra arrumar as meninas e informei da mudança de planos. Avisei minha mãe que ia fazer uma festinha e ela se encarregou de chamar meu tio, que faz aniversário hoje também (Parabéns!!) e duas primas com filhos pequenos.

O Papai levou as duas pra dar uma voltinha até a hora marcada pra buscar os salgadinhos, enquanto eu decorava a festinha. Quando meus sogros chegaram trazendo uma vasilha cheia de balas de coco caseiras (deliciosas) embaladas para a festinha, eu simplesmente abri a boca a chorar. Com a ajuda da Vovó e da Tia Rosa, consegui arrumar tudo antes que elas chegassem em casa pra ver a festinha surpresa.a da sala mesmo e coloquei imagens espalhadas pelas paredes, além dos balões que sobreviveram (os danadinhos estouraram quase todos antes de serem presos à parede). Peguei umas cestinhas que tinha comprado pra fazer os arrajos de mesa de convidados e enchi com as guloseimas que já havia comprado. Coloquei tudo na mesinha de desnho delas, ao lado da mesa de jantar que tinha os enfeites e balas e receberia os salgadinhos, pipocas e o bolo.

Ficou tudo muito simples, mas mesmo assim ficou gostoso. O mais engraçado é que elas adoraram, apesar da simplicidade e de ter pouca gente e quase nenhuma criança, só o priminho Lucca. Lady G até me chamou, arrastando até o quarto pra trocar de roupa: "Eu quero vestir de festa!". Escolheu o vestido que tinha usado no casamento da Poly (outro dia conto como foi) e chamou a irmã pra se arrumar também.

Depois do "Parabéns", como ainda é só segunda-feira e todo mundo tem que acordar cedo amanhã, o pessoal começou a querer ir embora. Eu entreguei as lembrancinhas pras crianças (porque eu preparei correndo, mas não deixei faltar, rsrs) e pedi pra todo mundo fazer a gentileza de levar mais balas pra casa porque tinha preparado festa pra 30 crianças e "all day" e só tinham 3 em pouco mais de 2 horas de festa. Então, imagina a quantidade de balas e pirulitos que ficariam sobrando. Aquelas duas iam acabar voando com tanto açúcar no sangue, rsrs. E foi ai que rolou o momento mais cômico do dia todo: Lady G ficou indignada porque achou que estavam acabando com a festa dela: "Ele tá levando a minha festa? Não leva minha festa, deixa aí!" as duas ficaram fiscalizando pra ver se não acabavam levando tudo, rsrs.

E depois que todo mundo foi embora, elas ainda queriam continuar na festa. Não aceitavam nem trocar de roupa pra dormir: "Dormir, não. Eu quer mi roupa de festa!", bravas tentando escolher mais um vestido no guarda-roupas. Foram dormir depois de muita insistência nossa e choro delas, que ainda tiveram que confer se a "festa" ia continuar na parede da sala antes de ir dormir, rsrs.

Mais é menos e, como diria Lady G: "Ô festa boa!! Tá muito boa essa festa!" Rsrsrs.

Parabéns, meus amores!! Feliz aniversário e tudo de bom sempre!!




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Final Feliz !!!

Lá estava eu, totalmente absorvida no trabalho, quando vejo por cima da divisória (no meu trabalho existe um salão amplo, onde é feito o atendimento ao público, e uma divisão onde ficamos "escondidos" fazendo o trabalho interno) um ramo de orquídeas. Na mesma hora eu brinquei com a minha "chefa" que haviam errado o aniversário dela porque estavam trazendo flores antes da data. Ainda estava brincando com ela quando meu telefone tocou e a colega me disse que tinha uma pessoa querendo falar comigo urgente.

Eu ainda perguntei: "Não é o rapaz das flores, né?" E ela respondeu: "É sim. É ele mesmo, pode vir aqui." Saí sem entender nada, afinal não é nenhuma data importante. Quando cheguei fui logo perguntando se ele tinha certeza de que era pra mim e ele confirmou e me entregou as flores. Por algum mistério eu ainda relutei, afirmando que não podia ser pra mim pois o nome estava errado, então imaginei que podia ser de algum cliente que não havia entendido meu sobrenome direito e peguei o cartão pra confirmar.

Foi aí que dei vexame. Isso mesmo! Vexame total, porque eu literalmente desabei na cadeira em frente à mesa da colega que tinha telefonado. Danei a tremer e chorar feito uma louca, e a moça atônita sem saber o que estava acontecendo, preocupada comigo. Só consegui dizer o principal: "Minhas meninas são oficialmente minhas!" Não sei se ela entendeu, e confesso que nem vi o rapaz da floricultura indo embora, mas peguei minhas flores lindas e fui meio tonta pra minha mesa. Minhas amigas ficaram olhando, prontas pra tirar sarro como fazemos com todas que ganham flores, quando repararam que eu tava tremendo e chorando. Só consegui entregar o cartão pra minha "chefa", que leu e me abraçou explicando pra todo mundo o que tinha acontecido.

Eu só conseguia pensar que não podia ser verdade, tinha acabado de falar com meu marido ao telefone e ele não tinha dito nada. Liguei pra confirmar, com todo mundo me rodeando, rindo e comemorando, e disse apenas: "Eu não acredito!" E ele confirmou rindo, que estava ligando para a floricultura no momento em que eu havia telefonado pra ele e que conseguiu se segurar pra fazer surpresa. Claro que ele esqueceu que sou hipertensa, rsrs. Até eu fiquei encabulada de como eu me assustei com a brincadeira, numa tremedeira enorme e muito choro (seguido de uma dor de cabeça e tanto, rsrs).

Ah, esqueci de contar o que estava escrito no cartão:
"Parabéns! Agora você já é mamãe de papel passado! Com amor de Camile, Giovana e Thiago"
Não é um final mais do que feliz? Ou melhor, um excelente início?


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Two Terrible Two

Alguém pode me tirar uma dúvida? Com quantos anos começa a adolescência? Dois?

Eu já tinha ouvido falar dos “terríveis dois anos”, mas conviver com dois exemplares é.... no mínimo demais, rsrsrs. O pior é que, às vésperas da despedida desta idade difícil, eu descubro que é apenas o início (do fim? rsrs).  Daí vem outra dúvida, será que criança também tem inferno astral? Alguém pode me explicar se é apenas uma fase ou se vai contibuar assim? Num crescente sem fim de bagunça, criança te enfrentando e ter que corrigir quando se quer rir até cair.

Elas estão extremamente levadas, bagunceiras, faladeiras, encrenqueiras ... E são extremamente inteligentes pra saber que o que estão aprontando está errado e fazer mil carinhas e dizer todo tipo de gracinhas pra ver se amolecem a gente (de caso pensado mesmo). Claro que não cola (ou quase nunca, rsrs). Lady G, que anda especialmente agitada esta semana, já aparece declarando "Você é linda, Mamãe!", enquanto esconde as mãozinhas sujas de creme-batom-caneta-sabonete-ouoquequerqueseja atrás das costas. Sempre que tem beijo "grátis" então, é sinal de bagunça na certa (e das grandes). Quanto maior a demonstração de carinho, maior a confusão armada, percebe?

E não pensem que é só ela, Lady K também não fica atrás. Está cada vez mais espertinha, levadinha e geniosa. Segue a irmã nas maiores roubadas (o que me preocupa de verdade) e deu pra ser dedo-duro agora, só que depois de ajudar na bagunça, deixemos claro. Fica repetindo "Eu ti ama, Mamãe!", mas costuma ser pra amenizar uma bronca por vir.

Não quero que pareça que uma é mais ou menos levada que a outra, pra ser bem justa tenho que esclarecer que ambas são "terríveis". Aqui a parada é dura. Não tem uma competição, está mais pra trabalho em equipe, entende? E o projeto atual delas é deixar a Mamãe de cabelos em pé.

Será que essa moda pega? Rsrs.

PS: Sempre disse que queria criança esperta e que menino levado é que era legal, lembram? Mais uma vez pagando língua.  E adorando!!!!

PS do PS: Tô gamadinha, notaram? Tipo mulher de malandro, mas no caso é Mamãe de malandrinhas, rsrs.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Filhinhas de Peixe...

Quem me conhece sabe que sou apaixonada por livros. Leio de tudo um pouco e o tempo todo. As meninas chegaram e o ritmo mudou, mas continuo dando um jeitinho pra continuar com minhas leituras, como uma boa viciada que sou, rsrs.

No aniversário do ano passado elas ganharam seus primeiros livros, da Tia Cida e da Tia Vanessa, e eu logo fiquei encantada com os presentes (isso mesmo: eu). Logo de cara o livrinho que a Tia Cida deu fez sucesso. Talvez por ser mais lúdico, com um peixinho que literalmente passeia pelas páginas se escondendo em vários esconderijos pra fugir do tubarão, caiu no gosto das meninas imediatamente. De uns tempos pra cá começaram a se interessar mais pelos livros maiores, pedindo pra ler as estorinhas e contando pra gente. Cada uma com um livrão de estórias (um conta uma estória pra cada dia do ano e o outro com clássicos ilustrados, ambos lindos!). Como elas são muito molecas e não tão cuidadosas quanto eu gostaria, coloquei mil regras pra poderem usar os livros, numa tentativa desesperada de conservá-los por mais tempo. Está funcionando e elas estão se mostrando cada vez mais parecidas comigo também neste ponto, adoram ler! Ou pelo menos adoram ter livros, contar estórias, ver as imagens e viajar... Como é um hábito que eu acho importante, estamos sempre comprando livrinhos diferentes.

Outro dia, estávamos passeando no shopping (de novo, rsrs) e ao passar perto de uma daquelas lojas grandes de brinquedos, mudamos de lado no corredor. Estávamos com pressa e queríamos evitar que as meninas quisessem entrar e atrasar a gente. Ledo engano! Fomos simplesmente arrastados pelas Princesas pra dentro de uma livraria, que fica logo em frente.

Ao som de "Oh!' e "Olha Mamãe!", quase todos os livros passaram pelas mãozinhas nervosas das duas, que pediam "Só um, Papai. Só um." Foi um arraso! O Papai (que quase não é consumista, né?) disse que elas podiam escolher o livro que quisessem, mas só um e depois iríamos embora. Daí que Lady K escolheu um livrinho do Toy Story logo de cara e a irmã ficou mudando de idéia sem parar. O problema é que o livrinho que a K queria não fazia nada enquanto os que a G escolhia eram super chamativos (traduzindo: os livros infantis agora emitem sons, tem texturas e alguns vêm até com acessórios - além das estórias, claro) e o Papai ficou com medo de dar confusão depois.

Cá entre nós, elas não conseguem fazer quase nada sem criar uma confusãozinha, tá? E o fato de um livrinho literalmente cantar as estórias e o outro não, seria um motivo de choro no futuro próximo, com certeza. Então, no final, acabamos trazendo dois lindos livros (equipados com CD Player e seis CDs com a música de fundo das estórias) e nenhum dos dois conta algo de Toy Story, rsrs.

No sábado passado, pra completar nossa farra depois do cinema, fomos novamente à livraria porque eu não pude resistir a um livro-travesseiro que estava na vitrine. Ele é todo feito em tecido e tem estória de verdade por dentro, e quando fechado fica um travesseirinho lindo. Adorei!! E o melhor: um deles é do Toy Story, rsrs. Claro que não deu pra ficar apenas neste item, elas também escolheram outros dois livros da Coleção Pooh Baby, daqueles que a criança coloca os dedinhos num dedoche preso à capa e faz parte da estória do início ao fim. Mas eu adoro vê-las às voltas com os livrinhos.

Posso nos ver, dentro de poucos anos, eu e minhas companheiras leitoras, trocando impressões sobre as estórias e personagens. Não vai ser ótimos?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Primeira Vez no Cinema

No sábado fomos passear no shopping, de novo. Mas desta vez foi diferente. Além do habitual almoço seguido de brincadeiras no parquinho, tivemos nossa primeira experiência no cinema.

Como ultimamente elas estão mais interessadas em filmes e acompanhando bem as tramas, decidimos nos aventurar numa sessão de cinema (uma das minhas paixões). Fomos assistir o filme dos Smurfs, que tem muita animação mas não é realmente um desenho animado, e correu tudo bem.

Entramos as três primeiro porque o Papai ficou encarregado de comprar as pipocas. As meninas ficaram olhando tudo, sem entender direito o que estava acontecendo, mais preocupadas se o Papai ia aparecer do que com o início do filme (o trailler começou e nem sinal do Papai). O barulho era o que mais me preocupava, porque elas têm muito medo de lugares barulhentos, mas acho que a novidade sobressaiu e elas nem reclamaram do volume do som. Por sorte o Papai chegou a tempo de ver o filme começar e cada uma de nós ganhou um pacote de pipocas (mas Lady G precisou de apenas cinco minutos pra derrubar o dela todo no chão).

O programa foi um sucesso! Salvo algumas mudanças de colo durante o filme e um soninho que bateu no finalzinho, todo mundo gostou do passeio. O filme é uma gracinha e o fato de ser infantil deixa o clima bem mais descontraído, não sendo um problema o fato de elas comentarem ou perguntarem algo de vez em quando. Como todo mundo lá era criança ou acompanhava uma criança, tava tudo certo.

Da próxima vez acho que vamos apenas tentar escolher um filme um pouco mais curto (este teve mais de 1:30h de duração) e num horário mais cedo pra não dar sono (terminei o filme com as duas deitadas no meu colo, procurando uma posição pra cochilar mas sem querer perder o final, rsrs).