quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cheias de charme

Criança em casa é tudo de bom! Elas estão sempre animadas, rindo, pulando, tagarelando e cantando. É muito engraçado ver como vão assumindo novos trejeitos e manias a cada dia que passa. Mais engraçado ainda é reparar em como elas vão assumindo os trejeitos e manias da gente.

Lady K, por exemplo, deu pra falar "Então" a cada frase, igualzinho o Papai, rsrs. Também fica imitando a Mamãe e deu pra chamar a irmã de "Ném", abreviando o neném. E vira e mexe, uma chama a outra de "Amor, vem mi amor." Ou então usa as palavras da gente pra chamar a tenção, quando quer posar de boazinha: "Não pode. É feio. Mamãe não gosta."

Lady G gosta de ficar imitando todo mundo, fazendo os mesmos movimentos como um espelho, e morre de rir da nossa cara, a pequena debochada! Também tem mania de bolsa. Não pode ver uma bolsa que já vai pegando e pedindo: "Quer xugurá (segurar)". Daí coloca no ombro e sai andando, equilibrando a bolsa e acenando: "Tchau! Vô bora. Vô tabaiar." E se você pergunta pra quê, ela logo responde: "Pra comprar dinheiro."  E se você ainda quiser saber o que vai fazer com esse dinheiro todo, ela responde: "Vou comprar pão e bala. Mamãe quer?"


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pequenas perigosas

Toda vez que as meninas assistiam ao DVD XSPB7 (eu sei, não me orgulho disso) elas ficavam pedindo "Mamãe, compra bolê. Compra bolê!" E eu respondia que se encontrasse eu até compraria, mas não sabia onde achar. Daí que eu encontrei e, adivinhem: durou cerca de 15 minutos apenas. Sério!

Não sei o que acontece com minhas meninas, mas elas não sabem brincar com nada sem estragar quase que imediatamente. E não fazem de propósito, não. Acho que é mais o caso de não conseguir controlar a curiosidade e a força. Por exemplo, quando a Titia voltou de férias trouxe um daqueles brinquedinhos fofos que a gente dá corda e ele anda sozinho. Eram pares de chinelos e as meninas ficaram encantadas. Só que o entusiasmo delas foi tanto que logo quebraram a pecinha que ligava os chinelinhos e o brinquedo parou de funcionar. Tudo bem que elas continuaram brincando assim mesmo, mas já não tinha a mesma graça, né?

Tem também a mania de colocar as coisas na boca, que ainda não acabou por aqui. Por mais que elas gostem de algo, e acho que principalmente quando gostam, elas colocam na boca e literalmente mastigam as coisas, e os brinquedos parecem deliciosos. O quarto delas é lotado de brinquedos e a maioria já está com alguma peça faltando ou mordida. Cismam em tirar as roupas das bonecas e, às vezes, até partes do corpo. Estamos cheios de bebês pernetas por aqui.

E se você chama a atenção pra corrigir, elas te olham como se não fizesse o menor sentido ou, pior, fazem exatamente o que está dizendo pra parar de fazer apenas pra te afrontar. E elas entendem direitinho o que não devem fazer, porque uma sempre acaba dedurando a outra, o que prova que sabem o que está errado. Simplesmente não conseguem se controlar. Como nunca fui de estragar nada e tinha brinquedos de quando era menina ainda até bem pouco tempo, e que foram doados em perfeito estado, não consigo entender.

Não sei se é melhor parar de dar presentes e esperar que cresçam mais um pouco ou começar a jogar fora tudo o que estragarem pra dar exemplo e tentar educar de uma vez. É complicado porque elas têm um histórico diferente do das demais crianças nesta idade e aprenderam a brincar e curtir os brinquedos faz pouco tempo. E mesmo sendo essas pequenas destruidoras, são apenas bebês ainda. Meus bebês. O que fazer? Alguém sabe? 


terça-feira, 28 de junho de 2011

Tagarelices

  • As princesas adoram pegar o celular pra brincar. Fingem que estão ligando pra todo mundo, tirando fotos e já sabem ligar as músicas. Noutro dia, Lady K pegou o “alô” (como chamam) e ficou ouvindo música, dançando e cantando junto com o Black Eyed Peas: “Ratue ratue ratue” (serviço SAP: “Let’s do it, let’s do it, let’s do it, I gotta feeling! Uhuuu!”).

  • Estávamos voltando pra casa de carro, depois de passar o dia na casa da Vovó, quando Lady G pediu: “Mãe, dá o alô.” E Lady K respondeu: “Não pode pegar o alô. Dá biga!” (quando uma quer tomar da mão da outra, sempre dá choro, e nós tiramos delas explicando que é pra não dar briga. Não é que elas entendem, as danadinhas!)


  • Lady G estava fazendo manha na hora de dormir, deitada na cama da Mamãe, que chamou: “Levanta daí, filha. Vai pra sua cama.” E ela respondeu: “Filha não.” Mamãe já assustada, olhando para o Papai, pergunta. “Filha, sim. Por que não?” e a baixinha explica: “É neném. Levanta neném.” (Pode?)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Farra em família

Nosso final de semana foi, de novo, uma verdadeira aventura. Com direito a passear no Calçadão no sábado de manhã, comprar umas roupas e botas lindinhas para as princesas, almoçar no novo shopping e encontrar a Vovó e o Tio Duda para uma maratona de compras, rsrs. Já estava anoitecendo quando o Vovô, Titia Jan e Tio Marcio chegaram pra passear também.

Nos despedimos da Vovó e Tio Duda e continuamos na farra com direito a pizza e playground. Já estávamos todos esgotados, as meninas descabeladas e sujinhas de tanta bagunça, doidos pra descansar do dia de folga, rsrs, quando Lady G implorou por "só mais um pouquinho" nos brinquedos. A sorte (?) foi que já era hora de fechar e elas tiveram que aceitar ir embora pra casa.

No domingo, acordamos tarde (que delícia! rsrs) e fomos almoçar num restaurante com a Vovó Maria, que chegou de viagem depois de duas semanas visitando familiares numa cidade próxima a Curitiba. Como o restaurante tem parquinho, parecia que todas as famílias com crianças tinham tido a mesma idéia e o lugar estava lotado, e o parquinho também. Claro que as meninas adoraram e mesmo com a demora para conseguir uma mesa e o almoço ser servido, elas ainda reclamaram de ter que parar de brincar pra comer, e olha que já era por volta de 14horas.

Depois de mais uma rodada no parquinho e um picolé pra comemorar a tarde de Sol (light pra mim, mas tudo bem), voltamos para casa  pra descansar e curtir uma preguicinha boa. Porque ninguém é de ferro e domingo é feito pra isso mesmo, né?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Princesas gripadas, e plebéias idem

Ando meio sumida porque aqui em casa estamos todas gripadas, um verdadeiro festival de tosses e espirros, o que significa que não sobra muito tempo pro bloguinho.

Primeiro foi Lady G que ficou doentinha, com febre na madrugada de quarta-feira passada. Ela melhorava de dia, mas voltava a ter febre durante a noite nos dois dias seguintes. Como tratamos as crianças com homeopatia, durante o dia ela ficava bem melhor tomando as gotinhas indicadas pelo médico. Mas à noite, por volta de 4:00 da madrugada, ela tinha uma recaída, daí corríamos a acudir (e vigiar, porque não dá pra dormir direito quando o bebê tá doente, né?).

Na sexta-feira foi a vez de Lady K ficar dodói também, afinal sempre acontece em dose dupla por aqui. Mas não chegou a ficar tão abatida quanto a irmãzinha, só um bocado "enjoadinha" e reclamando à toa.

Claro que a próxima vítima tinha que ser eu, né? No sábado à tarde já estava arrasada pela gripe. Não é incrível como as crianças são mais resistentes do que nós? As meninas ficaram mais dengosas e quando a febre atacava (poucas vezes, graças a Deus) ficavam mais prostradinhas, mas só até o remedinho fazer efeito. Depois a bagunça continuava, como se nada houvesse de errado. Já a Mamãe aqui ficou destruída, com dor de cabeça e no corpo.

No momento as meninas já estão em franca recuperação: dormindo melhor, com a respiração mais fácil e menos acessos de tosse (homeopatia é tudo de bom, mesmo!). Eu é que continuo mais ou menos, apesar de já estar dormindo mais tranquila de saber que elas estão se sentindo melhor. A única coisa que ainda me perturba é descobrir a resposta para o seguinte enigma: A Mamãe cuida das nenéns, mas quem cuida da Mamãe?

Quem souber, por favor manda chamar que tô precisando, rsrsrs.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mais conquistas do dia-a-dia

Temos novidades em casa: as princesas agora brincam com outras crianças sem brigar ou morrer de vergonha. Não tem mais necessidade de ficarmos juntos mediando a brincadeira quando tem um priminho ou coleguinha por perto. Já dá pra ficar sentado na sala conversando entre adultos, enquanto as crianças brincam à vontade em outro lugar.

Pra se ter uma idéia de como esta é mesmo uma conquista, até bem pouco tempo atrás (coisa de 2 meses) as duas ficavam encolhidas entre as nossas pernas quando outra criança chegava perto. Só reparando de longe, morrendo de vontade de brincar, mas sem saber ao certo como interagir. A gente precisava ficar incentivando, dizendo o que fazer (mostra tal brinquedo pra amiga ou chama o primo pra brincar de roda com a gente) e mesmo assim elas demoravam a se entrosar e acabavam apenas brincando perto sem, no entanto, participar da mesma brincadeira que os coleguinhas. Agora não. Elas não só brincam junto, como também conversam como duas mocinhas, chegam até a fazer charme para os meninos (nesta semana flagrei Lady G às gargalhadas, jogando a cabecinha pra trás, super “coquete” para o priminho). Outra coisa que adorei foi que agora estão brincando mais de faz-de-conta, como eu mesma adorava quando era pequena, recriando situações do cotidiano. E com a presença de coleguinhas fica tudo ainda mais divertido.

Uma delícia! Não só para elas, que estão se divertindo bem mais, mas principalmente para nós que já podemos aproveitar de um certo descanso na rotina. Bater papo com outras pessoas (assuntos não necessariamente relacionados às meninas) é sempre bom, né? Sem contar que esta nova característica de conseguir se entender melhor com outras crianças, aumenta muito as alternativas de diversão para elas. Já dá pra começar a buscar passeios onde possam interagir com mais crianças do que os que costumávamos fazer até hoje, limitados aos passeios em parques e pracinhas ou o playground do shopping.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Contando estorinhas

Depois de jantar, Lady K pede: "Mamãe, conta itolinha. Pega o meu e o da G. Uma hora K, uma hora G e conta itolinha. Mas não pode gargar."

Mamãe, sem entender, pergunta: "O quê?" e Lady K, esclarece: "Conta itolinha minha. Uma da G, uma minha." E promete: "Não vai gargar, mamãe chora." (Traduzindo: pede pra contar estorinha, cada uma com um livro, e não pode rasgar porque a mamãe chora - chantagem pura, eu sei, mas morro de dó de deixar estragar os livros).

Mamãe: "Ah! Quer que a mamãe conte estorinha? Então tá, vou pegar." Cada uma com seu livro, começam a contar:
Lady K exclama: "Olha o sapo!" e Lady G pergunta: "Cadê o sapo minha?" Folheando o livro à procura de um desenho de sapo, encontra outra coisa interessante: "Olha o porquinho. Ó, o lobo vai fuá, fffffuuuuuu."
Lady K: "Olha o cachoinho. Igual Estelinha!" e Lady G pra não ficar atrás mostra: "Ah! Olha o picó! Picó, picó, picó" (cavalo, elas chamam assim por causa do pocotó que ele faz), depois é a vez de Lady K apontar: "Aqui o jacaré! Esse é gandão, o outro é pequeninho."

Aos poucos as duas vão se empolgando e competindo pela atenção da Mamãe. Por fim começam a falar ao mesmo tempo:
Lady G: "Olha aqui, K."  Lady K: "Olha aqui, G"
Lady G: "Olha aqui, K."  Lady K: "Olha aqui, G"

Mamãe tenta apaziguar, pedindo pra contar cada hora uma. Por fim, Lady G completa colocando o livro no colo da Mamãe pra chamar atenção: "Aí, a Vovó Maria chegou." E pra marcar o fim da estória, fecha o livro. Fim.

Causos ao acaso

  • Estávamos na casa da Vovó Gorette brincando e Lady G reparou que tinha alguma coisa na grama. Perguntou: “O que é isso?”. A Vovó respondeu que era comida para os passarinhos. Um tempo depois, ela brincando com água olha pra cima e grita: “Ô passarinho, quer comer água?”

  • A Titia e o Tio Márcio estavam lá em casa brincando com as meninas. Quando o papai começou a trocar a roupa de Lady K, a Titia brincou: “Olha o barrigão!” Como já tem uns dias que estamos preocupados com uma alergia na pele das princesas (uma vermelhidão com ressecamento), o papai achou que ela estava falando disso e comentou: “Já melhorou, estava pior.” Tio Márcio não entendeu o que o papai queria dizer e exclamou assustado: “Estava maior ainda?” (se referindo à "barriguinha" da criança, rsrs)

  • Estávamos noutro dia na casa da Vovó Maria quando a Mamãe pegou Lady G se encharcando na pia do banheiro. Mamãe brigou, trocou de roupa por uma seca e descemos todos pra brincar no parquinho ali perto. Na rua estava frio e ventando muito e Lady G reclamou: "Ai! Vai chover. Vai molhar a minha roupa. Ai!"

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fim de semana mais do que animado!!

Nosso final de semana foi delicioso. E começou ainda na sexta à noite quando tivemos uma rodada de pizza da Vovó Maria lá em casa, com direito a pizza feita com massa de pão de queijo só pra eu não ficar na vontade (to tentando parar de comer glúten, vamos ver se consigo). Delícia pura!! Ah, vieram também a Titia Jan e o Tio Márcio, então dá pra imaginar a farra que as meninas fizeram, né?

No sábado fizemos umas comprinhas de roupas para as princesas. Dessa vez foi mais fácil, porque elas foram conosco pra experimentar. Continua tudo muito confuso neste departamento, compramos uns conjuntos de frio de tamanho 4 anos e outros de 6 anos. A bagunça continuou no restaurante na hora do almoço, que foi escolhido por ter um cantinho para crianças, mas que acabou sendo uma ótima pedida também pelas refeições, tudo muito gostoso. Depois de um belo cochilo à tarde, porque Mamãe e Papai também são filhos de Deus, nós fomos com as meninas ao shopping para brincarem um bocado. Detalhe: as burguesinhas adoram um shopping, e olha que o novo ainda nem inaugurou. Tô doida pra ver a reação delas quando tiverem mais opções por aqui, até agora elas só conhecem dois shoppings maiores que o daqui (coisa fácil, diga-se de passagem), e se acabaram de tanto brincar nos dois passeios.

Depois da brincadeira fomos com a Tia Vanessa e o Tio Hércules passear na Festa da Colônia Italiana, lanchamos por lá e só não ficamos pra curtir o parque e assistir ao show da Mafalda Minozzi porque começou a chover, e com criança não dá pra facilitar. Mas já foi muito legal a experiência e as meninas adoraram, apesar de ficarem com medo de uns músicos que estavam fantasiados de palhaço (elas adoram o Patati Patatá mas ficaram morrendo de medo, vai entender).

No domingo fomos passear com os avós e titios de novo. Dessa vez fomos almoçar ao pé da serra, uma deliciosa feijoada num “restaurantezinho” muito gostoso à beira da estrada, que tem um riacho com queda d’água bem ao lado de onde ficam as mesas. Nem preciso dizer que as princesas ficaram encantadas, né? Elas já conheciam o lugar, mas acho que eram muito pequenas da outra vez que almoçamos ali e dessa vez elas curtiram mais. Dali seguimos para um passeio no Parque de São Lourenço, com direito a andar de pedalinho no lago, aluguel de bicicletas duplas com banquinho de “carona” pras crianças e passeio de charrete pelo centro da cidade. Tudo muito divertido, apesar do frio. Antes de voltar, à noite ainda fomos comer num restaurante muito bom, indicado pelo guia da charrete, com direito a caldo pra esquentar e porção de torresminho (pedi canjiquinha, pra matar meu desejo; e o regime foi pro brejo, rsrs). Tudibom, uai!


Das conquistas do dia-a-dia

Nós adultos às vezes não temos muito tempo pra apreciar as pequenas conquistas do nosso cotidiano, não verdade? Sabe como quando conseguimos bater uma meta e já começamos a pensar na próxima, sem ao menos nos dar um momento pra curtir aquela conquista. Ou quando decidimos eliminar um mau hábito e, pronto, fica por isso mesmo. Ninguém repara, ou se repara muitas vezes não se dá ao trabalho de parabenizar.

Quando se tem crianças em casa, a nossa perspectiva muda. Começamos (ou voltamos, que me parece melhor) a enxergar as pequenas coisas do cotidiano, e conseguimos “saborear” as pequenas conquistas que acontecem diariamente na vida delas, a forma engenhosa e corajosa como lidam com os obstáculos que vão surgindo à medida que vão crescendo.

Por exemplo, nos últimos tempos as meninas tiveram que encarar chinelinhos sem elástico porque no número que já estão calçando não se usa mais. Parece uma bobagem, dita assim, mas foi um verdadeiro dilema lá em casa e acredito que muitas outras mamães e avós já tiveram que assistir a dificuldade que é reaprender a caminhar e brincar tendo que equilibrar as sandalinhas nos pés. A vovó até tentou costurar uma tira de elástico pra facilitar, mas elas não gostaram, continuando a insistir até conseguir. Como lá em casa são duas, acredito que uma acaba puxando a outra. Lady K teve mais dificuldade em equilibrar a incômoda novidade e sempre que a gente festejava Lady G calçando seus chinelinhos de mocinha, ela vinha com o seu velhinho (e já menor que o pé) e declarava que ela também conseguia calçar aqueles. Agora, depois de insistir bastante por conta própria (o que é mais legal ainda), as duas já estão lindíssimas desfilando de chinelinho de mocinha pra cima e pra baixo. Mais um obstáculo vencido no processo de crescimento delas.

Se a gente for parar pra analisar, são muitas mudanças e novidades acontecendo diariamente. Tem que aprender a andar, a falar direito, a comer sozinha sem fazer bagunça, a deixar de usar fraldas de dia, depois à noite, parar de mamar à noite, se vestir sozinha, se calçar sozinha, e por aí vai. Tudo isso apenas no universo familiar e de casa, sem contar toda a carga de novidades que a escola traz. Tudo isso num curtíssimo espaço de tempo, enquanto tem muito marmanjo por aí que entra em depressão se tiver que aprender apenas mais um único pormenor do seu serviço, por exemplo.

Como mamãe-coruja que sou, fico cada dia mais encantada com a capacidade de adequação delas. Mais novidades e obstáculos que minhas princesas já tiveram que passar na curta vidinha delas? É até difícil de encontrar outra pessoa (adulto mesmo) que tenha tido uma carga tão grande de mudanças num espaço de tempo tão curto, e elas estão tirando de letra. Mesmo com algumas coisinhas que ainda temos que trabalhar, como a mamadeira da madrugada e a fralda noturna, elas estão de parabéns. São verdadeiras campeãs e nos deixam, a todos, muito orgulhosos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Quebra na Rotina X Culpa

Este final de semana foi diferente por aqui. As meninas foram para a casa da vovó no sábado, antes do almoço, e só voltaram no domingo à noite.

Noite de folga: Mamãe e Papai caíram na farra! Show do Celebrare no Estação Penedo, tudo de bom!! Turma mais do que animada, banda show de bola e comemorar o aniversário da Mamãe quebrando a rotina e saindo pra dançar. Adorei!

Noite de trabalheira: a Vovó passou praticamente a noite toda andando de um lado para o outro pra atender as exigências (mais do que fora de hora) das princesinhas. Contou que por volta de quatro horas da madrugada as duas acordaram, totalmente despertas, querendo brincar. Vê que coisa mais sem graça!

Quando a gente chegou pra buscar de noitinha, por volta de seis horas, as duas estavam de novo dando trabalho, choramingando por tudo e por nada. A Vovó contou que até chegaram a pedir pra ir embora pra casa, e isso nunca tinha acontecido antes. Tiveram os dois dias totalmente do gosto delas, brincando e passeando com os avós e a Titia, e mesmo assim deram trabalho à noite. A vovó se desdobrou contando estorinhas madrugada afora, mudando pra cama delas, deitando na rede e nada. 

O mais estranho é que não foi a primeira vez que dormiram lá. Em outras vezes, apesar de acordarem à noite (o que já é normal aqui em casa também), voltavam a dormir e acordavam com a energia toda, sem perguntar por nós dois. Será que tem criança que cresce e desaprende as coisas? Ou foi só um caso isolado, sem chance de repeteco (please)?

Daí que depois dessa a Dona Culpa foi bater lá em casa, afinal a gente estava aproveitando enquanto as meninas davam trabalho pra Vovó e Titia. E as meninas, será que elas ficaram assim por causa de uma carência que nós provocamos, já que o fim de semana é o único tempinho que a gente costuma ter pra passar exclusivamente com elas? Quebrar nossa rotina foi bom pra gente, porque sair à noite com amigos e curtir uma baladinha está totalmente fora da nossa realidade agora. Mas, por outro lado, tem aquela história que já comentei antes de que nossas escolhas não nos afetam apenas, temos que prever a reação na vida delas também, e a sensação é de que a gente negligenciou o tempo delas. Apesar da qualidade do fim de semana que elas tiveram, parece não ser a mesma coisa.

Nós todos esperamos o final de semana, já temos até uma rotina gostosa. Elas meio que sabem que já é sábado e acordam mais tarde, deixando a gente dormir um pouquinho mais também (quase sempre), depois só querem saber de passear. No domingo ficam de chamego o dia todo, bem mais calmas nas brincadeiras, parecendo que sabem que a gente precisa descansar um pouco além de brincar. Aceitam cochilar à tarde e mesmo assim dormir mais cedo no domingo. E o único pedido, repetido várias vezes ao dia, é: "Mamãe, não vai embora." (Aiai! E Dona Culpa manda lembranças, rsrs)