segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aniversário das Princesas

Hoje minhas princesinhas estão completando 3 aninhos. Já são duas mocinhas em muitos sentidos, mas ainda continuam muito bebezinhas em vários aspectos também.

Estão cada dia mais graciosas e cheias de charme e hoje, graças à Deus, oficialmente deixarmos (nós, porque entrei nessa por tabela) para trás o mal-fadado inferno astral. Daqui pra frente só alegria, se Deus quiser!

Sobre as comemorações só tenho a dizer que fugiu tudo ao planejado, literalmente. Há algum tempo venho sonhando e viajando nos preparativos para a festinha deste ano. Na verdade mais sonhando que realmente preparando algo, já que até a última semana ainda não tínhamos definido como seria feita a festa, se nos mesmos moldes do ano passado (meu voto) ou se mais simples e menor (voto do Papai, rsrs).

Como não conseguíamos chegar a um meio-termo, demoramos pra colocar a mão na massa, o que não quer dizer que eu já não havia idealizado tudo na minha cabeça. Porque eu tenho esse defeito horroroso: eu idealizo as coisas, projeto na minha mente e sofro quando não consigo realizar exatamente o que desejo. E neste caso específico eu já tinha tudo resolvido, pelo menos na minha cabeça. Eu já tinha uma imagem formada de como seria cada detalhe da festa. Foram meses de pesquisas na net, compras de material para preparar exatamente o que eu tinha planejado, experiências com moldes e modelos de tudo (do convite ao centro de mesa). Cheguei ao ponto de que quando as meninas me viam na frente do computador já perguntavam logo: "É festa, Mamãe? Deixa ver a festa?"

Mas ainda faltavam os detalhes práticos a resolver. O "detalhe" principal era o local da festa e as dimensões, digamos assim, que o evento tomaria. Nada tão grande quanto no ano passado nem tão simplório quanto o bolinho na sala de casa. Como moramos em apartamento, sem salão de festas, e a nossa lista de convidados não podia ser considerada pequena (nossa família é grande e fazíamos questão de cada presença, sem contar os amigos e colegas de trabalho), tínhamos que encontrar um bom local que comportasse todo mundo confortavelmente, mas que não "pedisse" um festão. Missão quase impossível por aqui, já que parece que todo mundo planejou festa para o mesmo dia e todos os locais adequados aos nossos planos pareciam ocupados.

De repente, nós conseguimos resolver todos os problemas e definir como e onde seria a festa, mesmo em cima da hora. Compramos tudo o que faltava pra preparar os doces ( bolo, cupcakes, doces, mousses, bombons...) e montar aquela mesa de guloseimas bem sortida pra criançada e marcamos com o local e buffet para o próximo domingo. Não faríamos nada no dia do aniversário, pois a festa seria no final da semana e elas não se importariam com o atraso.

Tudo bem, até que hoje à tarde a minha mãe recebeu um telefonema informando que tinha que ir correndo pra BH porque a Bisa (minha avó) estava com cirurgia marcada às pressas para a próxima quarta-feira. Caramba! Que situação! Quem consegue pensar em festa, ou outra coisa qualquer, quando tem alguém doente na família? Ficamos o dia todo naquele suspense sem saber direito o que está acontecendo. Minha mãe viajará amanhã cedinho pra ficar perto da Bisa e acompanhar a cirurgia e nós ficaremos aqui rezando pra ela ficar boa logo.

Mas... e o aniversário? Eu, a neurótica acima descrita, não conseguiria simplesmente desistir da festa e ficar por isso mesmo, né? Mas como a data escolhida era só daqui há uma semana, não tinha nada preparado realmente (doces, bolo...). Então tive que recorrer exatamente ao que não queria de jeito nenhum: uma festinha básica,  destas vendidas no atacado, com um tema industrializado e impessoal (snif snif). Compramos uma torta pronta e encomendamos salgadinhos, corremos a uma loja de festas ao lado do meu trabalho e compramos tudo o que vimos dentro de um tema que poderia agradá-las (mas que não era o meu escolhido originalmente, pois confesso que não tive coragem de queimar o tema depois de ficar tanto tempo pensando e idealizado uma festinha linda, rsrs). Liguei pra casa e pedi a Tia Rosa pra arrumar as meninas e informei da mudança de planos. Avisei minha mãe que ia fazer uma festinha e ela se encarregou de chamar meu tio, que faz aniversário hoje também (Parabéns!!) e duas primas com filhos pequenos.

O Papai levou as duas pra dar uma voltinha até a hora marcada pra buscar os salgadinhos, enquanto eu decorava a festinha. Quando meus sogros chegaram trazendo uma vasilha cheia de balas de coco caseiras (deliciosas) embaladas para a festinha, eu simplesmente abri a boca a chorar. Com a ajuda da Vovó e da Tia Rosa, consegui arrumar tudo antes que elas chegassem em casa pra ver a festinha surpresa.a da sala mesmo e coloquei imagens espalhadas pelas paredes, além dos balões que sobreviveram (os danadinhos estouraram quase todos antes de serem presos à parede). Peguei umas cestinhas que tinha comprado pra fazer os arrajos de mesa de convidados e enchi com as guloseimas que já havia comprado. Coloquei tudo na mesinha de desnho delas, ao lado da mesa de jantar que tinha os enfeites e balas e receberia os salgadinhos, pipocas e o bolo.

Ficou tudo muito simples, mas mesmo assim ficou gostoso. O mais engraçado é que elas adoraram, apesar da simplicidade e de ter pouca gente e quase nenhuma criança, só o priminho Lucca. Lady G até me chamou, arrastando até o quarto pra trocar de roupa: "Eu quero vestir de festa!". Escolheu o vestido que tinha usado no casamento da Poly (outro dia conto como foi) e chamou a irmã pra se arrumar também.

Depois do "Parabéns", como ainda é só segunda-feira e todo mundo tem que acordar cedo amanhã, o pessoal começou a querer ir embora. Eu entreguei as lembrancinhas pras crianças (porque eu preparei correndo, mas não deixei faltar, rsrs) e pedi pra todo mundo fazer a gentileza de levar mais balas pra casa porque tinha preparado festa pra 30 crianças e "all day" e só tinham 3 em pouco mais de 2 horas de festa. Então, imagina a quantidade de balas e pirulitos que ficariam sobrando. Aquelas duas iam acabar voando com tanto açúcar no sangue, rsrs. E foi ai que rolou o momento mais cômico do dia todo: Lady G ficou indignada porque achou que estavam acabando com a festa dela: "Ele tá levando a minha festa? Não leva minha festa, deixa aí!" as duas ficaram fiscalizando pra ver se não acabavam levando tudo, rsrs.

E depois que todo mundo foi embora, elas ainda queriam continuar na festa. Não aceitavam nem trocar de roupa pra dormir: "Dormir, não. Eu quer mi roupa de festa!", bravas tentando escolher mais um vestido no guarda-roupas. Foram dormir depois de muita insistência nossa e choro delas, que ainda tiveram que confer se a "festa" ia continuar na parede da sala antes de ir dormir, rsrs.

Mais é menos e, como diria Lady G: "Ô festa boa!! Tá muito boa essa festa!" Rsrsrs.

Parabéns, meus amores!! Feliz aniversário e tudo de bom sempre!!




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Final Feliz !!!

Lá estava eu, totalmente absorvida no trabalho, quando vejo por cima da divisória (no meu trabalho existe um salão amplo, onde é feito o atendimento ao público, e uma divisão onde ficamos "escondidos" fazendo o trabalho interno) um ramo de orquídeas. Na mesma hora eu brinquei com a minha "chefa" que haviam errado o aniversário dela porque estavam trazendo flores antes da data. Ainda estava brincando com ela quando meu telefone tocou e a colega me disse que tinha uma pessoa querendo falar comigo urgente.

Eu ainda perguntei: "Não é o rapaz das flores, né?" E ela respondeu: "É sim. É ele mesmo, pode vir aqui." Saí sem entender nada, afinal não é nenhuma data importante. Quando cheguei fui logo perguntando se ele tinha certeza de que era pra mim e ele confirmou e me entregou as flores. Por algum mistério eu ainda relutei, afirmando que não podia ser pra mim pois o nome estava errado, então imaginei que podia ser de algum cliente que não havia entendido meu sobrenome direito e peguei o cartão pra confirmar.

Foi aí que dei vexame. Isso mesmo! Vexame total, porque eu literalmente desabei na cadeira em frente à mesa da colega que tinha telefonado. Danei a tremer e chorar feito uma louca, e a moça atônita sem saber o que estava acontecendo, preocupada comigo. Só consegui dizer o principal: "Minhas meninas são oficialmente minhas!" Não sei se ela entendeu, e confesso que nem vi o rapaz da floricultura indo embora, mas peguei minhas flores lindas e fui meio tonta pra minha mesa. Minhas amigas ficaram olhando, prontas pra tirar sarro como fazemos com todas que ganham flores, quando repararam que eu tava tremendo e chorando. Só consegui entregar o cartão pra minha "chefa", que leu e me abraçou explicando pra todo mundo o que tinha acontecido.

Eu só conseguia pensar que não podia ser verdade, tinha acabado de falar com meu marido ao telefone e ele não tinha dito nada. Liguei pra confirmar, com todo mundo me rodeando, rindo e comemorando, e disse apenas: "Eu não acredito!" E ele confirmou rindo, que estava ligando para a floricultura no momento em que eu havia telefonado pra ele e que conseguiu se segurar pra fazer surpresa. Claro que ele esqueceu que sou hipertensa, rsrs. Até eu fiquei encabulada de como eu me assustei com a brincadeira, numa tremedeira enorme e muito choro (seguido de uma dor de cabeça e tanto, rsrs).

Ah, esqueci de contar o que estava escrito no cartão:
"Parabéns! Agora você já é mamãe de papel passado! Com amor de Camile, Giovana e Thiago"
Não é um final mais do que feliz? Ou melhor, um excelente início?


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Two Terrible Two

Alguém pode me tirar uma dúvida? Com quantos anos começa a adolescência? Dois?

Eu já tinha ouvido falar dos “terríveis dois anos”, mas conviver com dois exemplares é.... no mínimo demais, rsrsrs. O pior é que, às vésperas da despedida desta idade difícil, eu descubro que é apenas o início (do fim? rsrs).  Daí vem outra dúvida, será que criança também tem inferno astral? Alguém pode me explicar se é apenas uma fase ou se vai contibuar assim? Num crescente sem fim de bagunça, criança te enfrentando e ter que corrigir quando se quer rir até cair.

Elas estão extremamente levadas, bagunceiras, faladeiras, encrenqueiras ... E são extremamente inteligentes pra saber que o que estão aprontando está errado e fazer mil carinhas e dizer todo tipo de gracinhas pra ver se amolecem a gente (de caso pensado mesmo). Claro que não cola (ou quase nunca, rsrs). Lady G, que anda especialmente agitada esta semana, já aparece declarando "Você é linda, Mamãe!", enquanto esconde as mãozinhas sujas de creme-batom-caneta-sabonete-ouoquequerqueseja atrás das costas. Sempre que tem beijo "grátis" então, é sinal de bagunça na certa (e das grandes). Quanto maior a demonstração de carinho, maior a confusão armada, percebe?

E não pensem que é só ela, Lady K também não fica atrás. Está cada vez mais espertinha, levadinha e geniosa. Segue a irmã nas maiores roubadas (o que me preocupa de verdade) e deu pra ser dedo-duro agora, só que depois de ajudar na bagunça, deixemos claro. Fica repetindo "Eu ti ama, Mamãe!", mas costuma ser pra amenizar uma bronca por vir.

Não quero que pareça que uma é mais ou menos levada que a outra, pra ser bem justa tenho que esclarecer que ambas são "terríveis". Aqui a parada é dura. Não tem uma competição, está mais pra trabalho em equipe, entende? E o projeto atual delas é deixar a Mamãe de cabelos em pé.

Será que essa moda pega? Rsrs.

PS: Sempre disse que queria criança esperta e que menino levado é que era legal, lembram? Mais uma vez pagando língua.  E adorando!!!!

PS do PS: Tô gamadinha, notaram? Tipo mulher de malandro, mas no caso é Mamãe de malandrinhas, rsrs.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Filhinhas de Peixe...

Quem me conhece sabe que sou apaixonada por livros. Leio de tudo um pouco e o tempo todo. As meninas chegaram e o ritmo mudou, mas continuo dando um jeitinho pra continuar com minhas leituras, como uma boa viciada que sou, rsrs.

No aniversário do ano passado elas ganharam seus primeiros livros, da Tia Cida e da Tia Vanessa, e eu logo fiquei encantada com os presentes (isso mesmo: eu). Logo de cara o livrinho que a Tia Cida deu fez sucesso. Talvez por ser mais lúdico, com um peixinho que literalmente passeia pelas páginas se escondendo em vários esconderijos pra fugir do tubarão, caiu no gosto das meninas imediatamente. De uns tempos pra cá começaram a se interessar mais pelos livros maiores, pedindo pra ler as estorinhas e contando pra gente. Cada uma com um livrão de estórias (um conta uma estória pra cada dia do ano e o outro com clássicos ilustrados, ambos lindos!). Como elas são muito molecas e não tão cuidadosas quanto eu gostaria, coloquei mil regras pra poderem usar os livros, numa tentativa desesperada de conservá-los por mais tempo. Está funcionando e elas estão se mostrando cada vez mais parecidas comigo também neste ponto, adoram ler! Ou pelo menos adoram ter livros, contar estórias, ver as imagens e viajar... Como é um hábito que eu acho importante, estamos sempre comprando livrinhos diferentes.

Outro dia, estávamos passeando no shopping (de novo, rsrs) e ao passar perto de uma daquelas lojas grandes de brinquedos, mudamos de lado no corredor. Estávamos com pressa e queríamos evitar que as meninas quisessem entrar e atrasar a gente. Ledo engano! Fomos simplesmente arrastados pelas Princesas pra dentro de uma livraria, que fica logo em frente.

Ao som de "Oh!' e "Olha Mamãe!", quase todos os livros passaram pelas mãozinhas nervosas das duas, que pediam "Só um, Papai. Só um." Foi um arraso! O Papai (que quase não é consumista, né?) disse que elas podiam escolher o livro que quisessem, mas só um e depois iríamos embora. Daí que Lady K escolheu um livrinho do Toy Story logo de cara e a irmã ficou mudando de idéia sem parar. O problema é que o livrinho que a K queria não fazia nada enquanto os que a G escolhia eram super chamativos (traduzindo: os livros infantis agora emitem sons, tem texturas e alguns vêm até com acessórios - além das estórias, claro) e o Papai ficou com medo de dar confusão depois.

Cá entre nós, elas não conseguem fazer quase nada sem criar uma confusãozinha, tá? E o fato de um livrinho literalmente cantar as estórias e o outro não, seria um motivo de choro no futuro próximo, com certeza. Então, no final, acabamos trazendo dois lindos livros (equipados com CD Player e seis CDs com a música de fundo das estórias) e nenhum dos dois conta algo de Toy Story, rsrs.

No sábado passado, pra completar nossa farra depois do cinema, fomos novamente à livraria porque eu não pude resistir a um livro-travesseiro que estava na vitrine. Ele é todo feito em tecido e tem estória de verdade por dentro, e quando fechado fica um travesseirinho lindo. Adorei!! E o melhor: um deles é do Toy Story, rsrs. Claro que não deu pra ficar apenas neste item, elas também escolheram outros dois livros da Coleção Pooh Baby, daqueles que a criança coloca os dedinhos num dedoche preso à capa e faz parte da estória do início ao fim. Mas eu adoro vê-las às voltas com os livrinhos.

Posso nos ver, dentro de poucos anos, eu e minhas companheiras leitoras, trocando impressões sobre as estórias e personagens. Não vai ser ótimos?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Primeira Vez no Cinema

No sábado fomos passear no shopping, de novo. Mas desta vez foi diferente. Além do habitual almoço seguido de brincadeiras no parquinho, tivemos nossa primeira experiência no cinema.

Como ultimamente elas estão mais interessadas em filmes e acompanhando bem as tramas, decidimos nos aventurar numa sessão de cinema (uma das minhas paixões). Fomos assistir o filme dos Smurfs, que tem muita animação mas não é realmente um desenho animado, e correu tudo bem.

Entramos as três primeiro porque o Papai ficou encarregado de comprar as pipocas. As meninas ficaram olhando tudo, sem entender direito o que estava acontecendo, mais preocupadas se o Papai ia aparecer do que com o início do filme (o trailler começou e nem sinal do Papai). O barulho era o que mais me preocupava, porque elas têm muito medo de lugares barulhentos, mas acho que a novidade sobressaiu e elas nem reclamaram do volume do som. Por sorte o Papai chegou a tempo de ver o filme começar e cada uma de nós ganhou um pacote de pipocas (mas Lady G precisou de apenas cinco minutos pra derrubar o dela todo no chão).

O programa foi um sucesso! Salvo algumas mudanças de colo durante o filme e um soninho que bateu no finalzinho, todo mundo gostou do passeio. O filme é uma gracinha e o fato de ser infantil deixa o clima bem mais descontraído, não sendo um problema o fato de elas comentarem ou perguntarem algo de vez em quando. Como todo mundo lá era criança ou acompanhava uma criança, tava tudo certo.

Da próxima vez acho que vamos apenas tentar escolher um filme um pouco mais curto (este teve mais de 1:30h de duração) e num horário mais cedo pra não dar sono (terminei o filme com as duas deitadas no meu colo, procurando uma posição pra cochilar mas sem querer perder o final, rsrs).


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Remedando a Mamãe

Dizem que as crianças vão "pegando" os trejeitos dos pais e até imitam algumas expressões. Aqui em casa isso também acontece, mas o mais engraçado é que cada uma "puxou" uma característica diferente.

Lady G é super amorosa, dengosa e acabou adotando o meu jeito de me declarar o tempo todo. Está sempre repetindo "eu te ama, Mamãe" ou "você é linda, Papai" (assim mesmo, no feminino) e coisas do tipo. É muito carinhosa e atenciosa, percebe as coisas no ar se alguém fica chateado ou há algum problema incomodando a gente. Gosta de beijos e abraços e costuma ser bem generosa em distribuí-los também (salvo quando quer fazer graça e fica "amarrando" pra gente insistir; o Vovô Dinho já descobriu que o truque é dizer que não quer beijo nenhum pra ser atacado por uma beijoqueira voraz, rsrs).

Já Lady K, apesar de também ser um denguinho, seguiu o caminho inverso e me copia no lado brigão, na maioria das vezes em tom de deboche mesmo, mas às vezes é pra valer e a coisa fica feia. Adora chamar a atenção de todo mundo, pede "conta dois, Mamãe" pra que eu corrija a irmã (é que eu costumo dizer que vou contar até três e elas tem que obedecer se não vou brigar ... e funciona) e ainda fica repetindo um "que saco!" por qualquer coisa (ok, eu sei que é feio e estou tentando largar, rsrs). Às vezes chega ao ponto de gritar até com as Vovós e chama a atenção de todo mundo mandando um "Não fala! Shh! Já falei, pára!", se sentindo cheia de razão. O pior é que na maioria das vezes é tão cômico que a gente acaba rindo e perdendo a oportunidade de corrigir.

Duas figurinhas!!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mais curtinhas, pra compensar o atraso

  • Lady G conta as novidades pra Mamãe: "Ô Mãe, o fá da Vovó chegou." Sem entender, Mamãe quer saber: "O fá? O que é isso?" E ela explica: "O fá, Mãe. É de dormir. Assim, ó." E imita uma soneca, deitando a cabeça na mãozinha, como num travesseiro. Então faz-se a luz: "Ah! O sofá-cama da Vovó chegou?" E ela responde sorrindo, paciente. "É, Mãe. O fá chegou. Eu vai mimir lá. Tá com sono."

  • Lady K brincando com o telefone de casa: "Alô! Oi? ... Ah, tá. ... Tá linda!! Beijo, tchau!" E desliga rindo, satisfeita com a conversa. Rsrs.

  • Mamãe entra no quarto com as mamadeiras prontas pra hora de dormir, com todo mundo já vestido e na cama: "Ô gente, vamos dormir?" Resposta de Lady K: "Não Mamãe, vamo vê fime. Sai da frente." E gesticula com as mãos pra eu sair da frente da tevê. (Pode?)

  • Na volta de um passeio de carro, o Vovô Bosco pede pra parar de ficar subindo e descendo as janelas de trás. As meninas desobedecem e ele acaba tendo que travar o vidro fechado, pra não machucarem. Lady G, num ataque de birra, começa a brigar com o Vovô: "Não, Vovô. Você é feia. Feia! Abreee!" Como o Vovô não cede, ela ataca: "Você é feia, Vovô. Vai morrer no fundo do mar!" (Deus! De onde será que saiu isso? Já perguntei pra todo mundo que convive com elas, mas ninguém tem idéia. Será que é de algum desenho? E elas só assistem Discovery Kids, que é bem de neném. )

sábado, 27 de agosto de 2011

Mais das curtinhas

  • O Vovô Bosco mudou de carro e, noutro dia, levou as meninas pra passear. À noite, a Mamãe perguntou: "Vocês passearam hoje?" E Lady G respondeu: "É. De carrão!"

  • O Papai estava passeando com as meninas num sábado e quando voltaram, para o estacionamento pra pegar o carro, um amigo da família quis saber aonde iam. Papai contou que iam embora pra almoçar e o Tio Binho perguntou: "Onde vocês vão almoçar, meninas?" Lady K não pensou duas vezes antes de responder: "No shopis." (Claro, burguesinha!!)

  • Uma fica tentando assustar a outra e conta a seguinte estória: "G, não vai ali. Tem lobo." A irmã, com medo, começa a choramingar. Impiedosa, a danadinha ainda aumenta, apontando para um canto ao lado do guarda-roupas: "Ali,ó. No escuro. Tem lobo. Vai te pegar." A Mamãe, ao escutar a conversa, interfere: "Pára com isso, K. Não tem lobo. Você sabe, não é G? Não existe lobo-mal. É só estorinha." Lady K, sem querer para a brincadeira maldosa, retruca: "Tem sim. Tá ali." Mamãe pergunta, impaciente: "Quê isso, menina? Quem te falou isso?" Adivinhem a resposta: "Foi o Papai Niel." (Pronto, daí não dá nem pra argumentar. Caí na gargalhada!)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Curtinhas

  • Vovó pede pra Lady G contar pra Mamãe o que foi que ela fez no passeio à casa da Tia Olga. A menina, na maior cara-de-pau, responde: "Bagunça! Quebrei o sapo (daqueles de jardim)." Mamãe, rindo da franqueza dela, pergunta: "Você quebrou o sapo, filha?" E ela completa: "E o sapinho." (Será acabou com uma família inteira?)

  • Tia Rosa conta para as Princesas que no domingo vai ter jogo de futebol: "O Vasco do Papai e o Flamengo da Tia Rosa". E Lady G logo retruca: "O Flamengo é do Tio Márcio!" (Puxa-saco!!)

  • Antes de entrar no elevador, Lady G avisa a irmã: "Não aperta o dois, K. Aperta só o quatro." Mas na ânsia de apertar primeiro, acaba errando de botão. Lady K, morre de rir: "A G apertou o dois, aiai!" Jogando a cabecinha pra trás, às gargalhadas. Mamãe olha pro Papai, trocando sorrisos por causa da cena, e Lady G percebe. Coloca a mãozinha na cabeça da irmã e diz: " Ela é bonitinha, né?" Rsrsrs.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Diversão em Penedo

Fomos passear em Penedo num domingo e, antes mesmo de descermos do carro no estacionamento, as meninas já começaram a pedir pra andar de "vacalo". É que nas últimas vezes que fomos lá, tentamos convencê-las a andar a cavalo num haras que tem pôneis para as crianças, mas nunca tivemos sorte de chegar antes de que tivessem encerrado os passeios e guardado os animais. O que, na verdade, não chegou a ser problema porque a coragem delas sempre falha quando vêem os cavalos e começam a chorar pra ir embora.


Desta vez foi diferente e tivemos que ouvir Lady K repetir ininterruptamente, como um mantra: "Eu quero vacalo, Mamãe. Eu vou no vacalo. Você vai no vacalo, G? Eu vou no vacalo." Lady G, mais realista, retrucava: "Eu vai vê vacalo, K, mas vai papá primeiro." Então, concordando com as prioridades de Lady G, apesar dos apelos da irmã, fomos em busca de um restaurante com mesa disponível para quatro... Num domingo...De sol... Em Penedo... Na alta temporada... Ao som de "Quero vacalo!"... Missão quase impossível.


Por fim, decidimos tentar a sorte e almoçamos num restaurante mexicano e nos aventuramos na culinária de "los hermanos". Enquanto me decidia se tinha mesmo gostado de guacamole, num momento de distração perigoso, as Princesas escaparam de nossas vistas pra brincar na entrada do restaurante. Como o Papai disse que estavam brincando bonitinhas, eu nem pensei em olhar o que estavam fazendo (nota mental: da próxima vez é melhor não confiar no conceito de "bonitinho" do Papai). Só percebi o estrago na hora de irmos embora, quando tive que arrastá-las ao banheiro feminino pra dar um verdadeiro "banho de gato" nas duas, que tinham passado bons minutos sentadas no chão de terra e brincando com aquelas pedrinhas redondinhas do jardim (e a terra, claro).

Corremos para o carro, ainda sob o "mantra" de K, e fomos em direção ao haras. Chegamos cedo e todos os cavalos estavam juntos e sendo tratados para voltar para os estábulos, então a visão que as meninas tiveram foi quase chocante. Vamos combinar que para menininhas de menos de três anos, por mais decididas que possam parecer, encarar mais de vinte cavalos, alinhados e atrelados deve ser assustador, né? Claro que mudaram de idéia antes de descer do carro. Lady G, que já não estava tão empolgada quanto a irmã, avisou logo: "Eu não qué vacalo. A K qué."

Eles têm dois pôneis e um estava acabando de ser montado por uma garotinha linda, do tamanho delas, que ia numa boa como uma profissional, puxada por um senhor que devia ser o avô. Fazia até pose para fotos. As Princesas, nem um pouco convencidas pela cena, escalavam nosso colo numa tentativa de evitar nossos passos ao nos aproximarmos dos bichos. A coragem de Lady K, presente o dia todo, vacilava perigosamente levando seu humor junto. Não quiseram nem passar as mãos no cavalinho que aguardava quietinho, indiferente ao medo que causava.

Eu, que estava com Lady G no colo, apontei para a charrete parada mais à frente e tentei persuadí-la: "Filha, eles são bonzinhos. Lembra que levaram a gente pra passear na charrete outro dia? Não tem perigo." A menina, esperta de dar medo, resolveu o problema à sua maneira: "Eu quero chaete, Mamãe. Chaete! Eu vai na chaete. Você qué chaete, K?" Que responde, previsivelmente: "Eu quero."  Vamos pra charrete, então. Subo com as duas, enquanto o Papai vai descobrir se podemos passear na charrete àquela hora, e elas ficam admirando os cavalos pela abertura de trás, se sentindo tão seguras que voltam a gritar e chamar os cavalos.

Tudo resolvido, certo? Errado. Tem outro passeio de charrete agendado pra sair e teremos que aguardar. Olho bem no fundo dos olhos do Papai, que confirma com um gesto de cabeça ter pensado exatamente o mesmo que eu (como isso aqui é um blog família, não vou escrever o que pensei na hora, mas vocês podem imaginar). Só quem tem duas meninas de dois anos e pura impaciência pra saber o que é pedir pra esperar, seja o que for, principalmente se a escolha tiver sido feita por elas. Um horror!

Choro e reclamação, além de uma patética tentativa de explicar o complexo conceito de tempo às crianças choronas, levaram uma moça que trabalha no local a se sensibilizar conosco e vir tentar convencer as pequenas a passear de pônei até a charrete voltar. Dá pra acreditar que foi só dizer que era amiga do cavalinho e que ele era muito bonzinho (coisas que eu também disse, exaustivamente), para Lady G concordar em ir ao colo da moça pra conhecer o pônei de perto? Com bracinhos estendidos e carinha de corajosa e tudo.

Então tá, né? Vamos de novo pra perto do cavalinho, tentar convencer as Princesas a subir no pônei. Lady G no colo da moça, com medo até de encostar no bichinho, e Lady K no meu colo (não sei como acontece, mas sai uma e aparece outra, incrível!). De repente, num momento de incrível coragem, Lady G resolve montar no bichinho, de nome Chocolate, e dar um passeio ali por perto mesmo.

Toda dura sobre o pônei, sem poder virar o pescoço direito por pura aflição, ela segue linda pela estradinha com a mão da Mamãe nas costas. Depois de criar coragem pra se soltar e andar sozinha, colou um sorriso lindo no rosto e ainda encorajou a irmãzinha: "Ele é bonzinho, K. Eu sabe andar." Daí, claro que a outra também quis e tivemos que trocar no meio do caminho. Lady K ficou mais tranquila ainda montadinha e adorou o passeio, lançando sorrisinhos tímidos pra câmera da Papai.

Depois de 40 minutos assim, com escolta familiar e alternando as amazonas, o Papai teve a brilhante idéia de andarmos todos de cavalo, eu com a G e ele com a K, dando um passeio pela cidade. Confesso que, fora o vexame pra subir no bicho e o cheiro horroroso que fica na gente, até que foi bem legal. As meninas amaram a experiência e vivem pedindo pra voltar.

Super recomendo!!


O chá de sumiço!

Tivemos dias bastante cheios por aqui e vou tentar colocar nosso papo em dia. Verdade que o bloguinho anda meio largado este mês, mas estou andando muito atolada por aqui. 

É muito trabalho, saindo cedo e chegando tarde (com muitos problemas no meio). Nos finais de semana, a famosa folga vira correria. (Não sei o que acontece, mas não consigo escrever nos finais de semana; parece que o tempo fica ainda mais curto, principalmente com as minhas duas sapecas por perto em tempo integral).

Não estou tentando me desculpar, apenas justificar o sumiço. Mas pode deixar que minha memória não vai falhar e vou contar tudinho que rolou por aqui e as novidades que virão.

domingo, 7 de agosto de 2011

A um passo do fim

É época de comemorar aqui em casa. Sabe aquela história do conto de fadas que comentei aqui

Pois as fadinhas boas estão trabalhando forte em nossa causa e a grande muralha que havia brotado em nosso caminho, agora caiu e se transformou em fumaça. O dragão da insegurança foi abatido pelo Senhor da Esperança e a corte escura, que mora em suas costas, perdeu a guerra e vai ter de ficar longe pra sempre. Nós, felizes súditos do Reino da Boa Ventura, aguardamos apenas a coroação, e a festança que se seguirá será lembrada e cantada por várias gerações.

A árvore da Vida está florida e o momento da colheita está próximo. As aventuras que virão em seguida serão cheias de graça e amor, como devem ser as histórias de crianças, e é como estamos tratando de reescrever a história das nossas crianças.

Princesas de minha vida, meu coração é seu súdito e nossa casa o seu reino. A magia que nos cerca é forte e poderosa, chamada amor, e o tão sonhado felizes para sempre já se avista no horizonte.

Graças a Deus!!


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lady G, a Comediante

Mamãe: "Deita, filha, que eu vou te cobrir."
Lady G, rindo e fazendo gracinhas: "Ah, não"
Mamãe: "Não, o quê? Não quer cobrir?"
Lady G, com a carinha mais sem-vergonha do mundo: "Eu não, quéio não, minha muié num dexa não..." (ainda balançando o dedinho em negativa)
Mamãe: "Hum???" (com cara de boba ao entender a piadinha da menina)

Quase morri de rir dessa. Onde será que elas aprendem essas coisas?


quinta-feira, 28 de julho de 2011

As Princesas e o Elevador

Sempre que chegamos em casa de qualquer passeio, as meninas correm na frente pra chamar o elevador. Acontece que, uns dias atrás, quando perceberam que o elevador já estava parado no térreo, elas simplemesmente entraram sozinhas. Antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, Papai e eu, pois nem perto do elevador estávamos ainda, acredito que apertaram qualquer botão na inocência (e levadeza mesmo) e subiram sozinhas.

Eu fiquei parada, sem reação, enquanto elas subiam aos berros e o Papai corria pelas escadas pra tentar parar o elevador no próximo andar. Claro que não funcionou. As duas berravam, apavoradas, e foram direto ao quinto andar. Depois foram parando de andar em andar e sempre que a porta se abria, paravam de gritar aliviadas, pra recomeçar logo em seguida quando a "viagem" continuava. O pior é que elas gritavam e pulavam e apertavam os botões em desespero, o que fez a confusão demorar mais a acabar e, quando por fim o elevador parou de novo no térreo, ele estava uns bons 15 centímetros abaixo do nível do piso. Olha que perigo! Já pensou se o elevador parasse ou prendesse uma mãozinha afoita por sair? Não gosto nem de pensar!

O resultado dessa "aventura" desastrosa foi: um Pai esgotado por correr pra cima e pra baixo em poucos minutos; duas Princesas vermelhas e com os rostinhos lavados de tanto choro e um "medo saudável" de elevador. Agora, pelo menos, elas obedecem quando a gente pede pra não brincar com o elevador, nem ficar pulando dentro dele e só andar acompanhadas. Afinal, tudo tem um lado positivo!


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lady K, a sensível

Na noite de quarta-feira, assistimos ao filme Toy Story 2. As duas no meu colo, cada uma numa perna, e eu narrando o filme pra envolvê-las e garantir a atenção delas até o final. Iam acompanhando a cena, às vezes até repetindo meus "oh!" e "ah, não!", rsrs. Todo mundo querendo saber o que ia acontecer com o Woody e torcendo contra o perigoso Al. Eu aproveitei o tema pra tentar colocar na cabecinha delas que não devem maltratar os brinquedos, que devem tomar cuidado com os amiguinhos e essas coisas.

Numa das cenas, quando a bonequinha Jessie fica amuada num canto, olhando pela janela com cara de tristeza, minha pequenininha mais do que sensível Lady K, começou a chorar. As lágrimas escorriam pelo rostinho dela, que passava a mãozinha tentando limpar, enquanto soluçava e gemia morrendo de pena da bonequinha na tela: "Tá tiste, mamãe. A neném tá tiste!" Chegou a esconder o rostinho no meu peito, soluçando.

Ficamos chocados com a reação dela, tão fofa mas exagerada. Ela não suportou a idéia de que a pobrezinha estava triste por perder as esperanças a certa altura da estória e ficou em prantos no meu colo, pode? Lady G, preocupada, ficava perguntando: "Mamãe, a K tá chorando? Por que tá chorando?" e o Papai ainda chamou minha atenção: "Pára de narrar o filme!"

Para tentar recuperar o ânimo da bebê, fiquei tentando contornar o caso: "Olha, amor! Ela tá rindo agora, você viu? Já está feliz." Mas Lady K continuou acompanhando a estória, meio apreensiva, e mais adiante voltou a chorar, mas desta vez de pena do Woody que tinha brigado com o amigo Buzz. 

Àquela altura a situação já estava ficando cômica, e nós tivemos que nos segurar pra não rir da emoção dela. Continuei comentando o filme, com o cuidado de parecer mais alegre com as cenas e chegamos enfim ao final feliz, sem maiores problemas.

Ela não é uma fofa?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mentes Travessas II

Como já comentei uma vez antes, nós usamos homeopatia pra cuidar da saúde das meninas e o médico delas gosta de utilizar sempre produtos naturais. Como elas têm um problema de ressecamento bem forte na pele ele nos indicou o uso de óleo de gergelim no lugar de um hidratante comum, por ser mais eficaz.

Tudo bem. Acontece que as meninas sempre ficam querendo "xugurá" o vidrinho do óleo quando vamos passar nelas e temos que ficar vigiando pra evitar que derramem e façam aquela lambança. Noutra noite, depois de muita brincadeira, elas sentaram em frente à TV pra assistir ao DVD do Shrek enquanto nos arrumávamos pra dormir (eu fui preparar as mamadeiras enquanto o Papai estava no banheiro escovando os dentes). Como apenas um minuto de distração já é suficiente, eu estava ocupada na cozinha quando veio Lady G anunciando: "Mãmãe, cabou tudo o óleo. Não tem mais." Eu, muito inocente na minha ignorância, pergunto distraída: "O quê? Que óleo?" E a danadinha responde, com a carinha brilhando de tão engordurada: "O óleo, Mamãe. Cabou tudo, não tem mais. Papai vai comprá." E puxa a minha mão, com seus dedinhos escorregadios, para me mostrar o que está tentando dizer.

As duas simplesmente haviam tomado um banho em óleo de gergelim, literalmente. Estavam totalmente oleosas, com as roupas engorduradas e os cabelos emplastrados. Um nojo! Sem contar no chão do quarto, que estava tão escorregadio que chegava a ser perigoso. E tudo isso na hora de dormir, céus! Respirei fundo, esperei o Papai sair do banheiro e decidimos que era melhor nem tentar arrumar nada àquela hora (moramos em apartamento, não dá pra faxinar depois das 22 horas que é falta de respeito com os vizinhos, né?). Apenas demos um "banho de gatos" nas meninas porque estava muito frio e trocamos as roupas pra dormir, deixando a "faxina" completa nelas também para o dia seguinte já que, apesar do exceso, não era realmente prejudicial. E tornamos a entoar nosso ritual diário de "Não pode" e "Isso é muito feio", para tentar sensibilizar as duas encrenquinhas e convencê-las a não fazer mais esse tipo de coisas.

Será que vai funcionar desta vez?  

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mentes Travessas

Outro dia cheguei em casa e encontrei as meninas e as duas Vovós sentadas no chão da sala, brincando com aqueles brinquedinhos de montar. A Vovó Gorette tinha montado um trenzinho e estava amarrando uma fitinha na frente para Lady G poder puxar. Quando eu perguntei o que era aquilo, por só por ter estranhado já que parecia uma fita dental, a Vovó respondeu que não sabia, mas que tinha sido a própria Lady G que tinha dado pra ela amarrar no brinquedo.

Perguntei pra menina onde ela tinha arrumado aquilo e adivinha a resposta. "Aqui Mamãe. No xofá." Apontando descaradamente para a parte de baixo, onde tinha começado a desfiar o forro do sofá. Fiquei tão chocada com a "engenhosidade" da menina que comecei a rir, seguida pelas Vovós que nem tinham percebido a travessura. Claro que dei sermão, pedi pra não fazer mais isso, expliquei de novo que é muito feio ficar estragando as coisas (como já havia reclamado aqui) e perguntei se estava entendendo. Resposta: "Intendi, Mamãe. Diculpa!"

Logo depois, como se nada tivesse acontecido, escuto Lady G oferendo para a irmãzinha que estava choramingando com a Vovó pra consertar o carrinho dela: "Você qué amaiá, K? Toma aqui ó!" Esticando-se pra pegar mais um bocado de fios do forro pra dar pra Lady K amarrar seu carrinho de blocos.

Dá pra acreditar nas coisas que essas meninas inventam? Como será que elas têm essas idéias? Alguém sabe?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Fazendo Arte

Numa noite em que ficamos sozinhas, porque o Papai viajou a trabalho, eu deixei que brincassem com canetas e passamos um tempão desenhando juntas. Foi tão bonitinho! Elas ficavam desenhando e mostrando pra mim e para a outra o que desenharam, com direito a exclamações do tipo: "Mamãe, olha o peixinho! Que lindo!" ou "Olha o jacaré! Vai moder a Mamãe!"

Nós sempre evitamos deixar canetas ao alcance delas porque não costumava dar muito certo. Elas riscavam os móveis, as roupas, as mãos e pernas, uma bagunça só! Quando o material era giz de cera então, ficava pior ainda porque teimavam em colocar na boca. Mas elas se comportaram tão bem naquela noite, desenhando e conversando tão engraçadinhas, que resolvemos voltar a deixar que brincassem de desenhar. Contei pro Papai da brincadeira e ele trouxe de presente da viagem dois daqueles livrinhos com desenhos para colorir e uma caixa de giz de cera. Não preciso nem dizer que elas ficaram encantadas.

Empolgado e exagerado como só ele mesmo, o Papai decidiu que já era hora de comprar uma mesa de desenho apropriada ao tamanho delas e aproveitou para comprar mais material de desenho também, folhas brancas, livrinhos pra colorir e mais uma caixa de giz de cera (eu disse que ele é exagerado). Depois disso, nossa casa virou um grande ateliê. Tem desenhos espalhados por toda a casa incluindo as paredes.  E as meninas amaram a tal mesinha, aquele modelo em que os bancos são presos à mesa e por isso dão mais estabilidade, não tendo perigo de virar e machucar a criança. Andam carregando a mesinha pra todo lado, e ficam aos berros pedindo ajuda pra passar nas portas porque a largura da mesa é maior e precisa de um adulto pra virar e carregar até onde querem. No caso, elas querem onde nós estivermos e arrastam a tal mesinha pela casa toda (isso quando não estão arrastando a bicicletinha por aí, rsrsrs).

O resultado disso tudo é que agora temos duas artistas talentosas e muitos móveis coloridos pra contar a história; sem falar do chão, das portas, dos armários, das paredes ...

Aniversário de casamento X Papo Estranho II

Este post já estava escrito, mas eu tive um probleminha com o Blogger e não cheguei a postar na data certa. Só percebi a falha hoje, mas como dizem por aí antes tarde do que nunca, e aí vai nossa homenagem "a la Princesas" ao aniversário de casamento do Vovô e da Vovó. Parabéns!!

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Estávamos todos num restaurante pra comemorar o aniversário de casamento da Vovó Maria e do Vovô Bosco. Logo depois de pedirmos a comida, Lady K começou a anunciar a plenos pulmões: "Vou fazer cocô. Vou fazer cocô gandão!". Lady G entra na onda e vai pra debaixo da mesa e declara: "Vou fazer cocô também". A gente disfarça, tenta fazer as duas pararem de contar suas "proezas" em voz alta, mas não tem jeito. Lady G pergunta: Não pode fazer cocô?" Ao que respondo que pode fazer, mas não onde as pessoas estão comendo. Enquanto isso, Lady K arremata: "Eu fize cocô." E grita pra mim, do outro lado da mesa: "Mamãe, eu fize cocô." Aiai! Pelo menos a G me escuta.

Saímos correndo, numa verdadeira operação de guerra, pra resolver a questão sem tumultuar ainda mais o restaurante, torcendo pra que as outras pessoas considerem aquela situação mais cômica do que incômoda. Depois de trocarmos a Kamily (elas ainda ficam de fraldas quando saímos pra passeios mais longos porque eu ainda não me sinto pronta pra encarar banheiros públicos com a duplinha) eu digo pra Lady G que já podia fazer, se ela ainda quisesse. Daí a pobrezinha agacha, na posição favorita, e força. É duro segurar o riso quando a menina te conta que "não sai" e continua fazendo força, rsrsrs.

Depois dessa odisséia, rsrs, conseguimos parar para jantar e apreciar a refeição que estava mesmo muito gostosa. Após o jantar, o garçom trouxe uns lápis de cera e papel pra gente desenhar, e fomos nos sentar numa outra mesinha pra brincar enquanto o papai tomava mais um pouco de vinho com o Vovô e a Vovó. A Titia ficava pegando balinhas no balcão, enquanto a Mamãe ia seguindo a imaginação das duas e desenhando o que pediam (tentando, pelo menos). Chegaram mais  algumas pessoas e uma senhora, que nos viu desenhando, se aproximou pra mexer com as meninas. Elas ficaram encarando e reparando no que ela ia fazer. Pegou um giz e começou a desenhar uma florzinha enquanto pxava conversa com as duas, em seguida perguntou o que elas queriam que desenhasse e Lady G, muito ressabiada, se encolheu perto de mim e disse que queria um jacaré (seu animal predileto). A senhora desenhou o bicho e encantou as meninas, que continuaram pedindo que desenhasse outras coisas.

Como não podia deixar de ser, Lady K (sempre ela) pediu que desenhasse um cocô. Isso mesmo, pediu a uma senhora desconhecida e muito simpática que estava brincando com a gente que desenhase um cocô. Por sorte ela achou graça no pedido e desenhou "um gandão" e depois outro pra Lady G. Ela comentou comigo que achava que a menina devia estar tentando chocá-la, mas que tinha alguns netos e sabia lidar com isso numa boa. Afinal, essa fase é normal entre crianças desta idade.

Normal ou não, antes mesmo de terminar a brincadeira, Lady K avisou de novo: "Eu fize cocô di ovo" e lá fui eu, outra vez correndo pra trocar a fralda tentando não fazer muito alarde no restaurante. Pode? Quando enfim encerramos a noite, tínhamos um total de dois avós tontos de tanto vinho, uma Titia envergohada por acabar com o estoque de balinhas do lugar, duas Princesas excitadíssimas com o passeio e dois pais que ainda teriam que cortar um dobrado pra fazê-las dormir. Mas valeu a pena, porque não é todo dia que podemos comemorar os 33 anos de casamento de nossos avós, né? Parabéns!!


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Que Presentão !

Nesta última sexta as princesas deixaram de ser simples pedestres pra entrar na categoria de ciclistas, ou quase já que ainda estão aprendendo a andar na bicicleta nova.

A Vovó contou que quando deu as bicicletas, as duas ficaram paradas olhando e se escondendo atrás das pernas dela, meio sem entender que era um presente pra elas, sabe? Ou sem acreditar, vai saber.

Mais tarde, quando cheguei do trabalho, elas estavam chegando do passeio com os avós e eu fiz aquela farra pra comemorar o presentão e daí elas começaram a entender e achar legal. Ficamos um tempão andando com elas na calçada da nossa rua, percorrendo o quarteirão de um lado pro outro. Eu ia empurrando Lady K e a Vovó levava a Lady G, mas uma não tirava os olhos da outra e do Vovô e da Titia que estavam acompanhando a brincadeira. 

Muito engraçadas! Sempre que alguém se distraía um pouquinho, olhando outra coisa qualquer, elas logo chamavam: "Olha Vovô!" ou "Vem Titia!". O pior é que ainda não sabem pedalar (nem o velotrol elas pedalam, mas acho que é por preguiça) então a gente tem que ficar junto e empurrar. 

Como moramos em apartamento (bem grande, graças a Deus) a bicicleta virou mais um brinquedo a ser carregado de um lado a outro da casa. Principaqlmente agora que ainda é novidade e elas estão encantadas. No sábado de manhã Lady K saía arrastando pra todo lado, até dentro do banheiro na hora do banho, a bicicletinha tinha que ir junto. Perdi as contas de quantas vezes passaram com a roda no meu pé porque tinha que ficar o tempo todo " perto da Mamãe", como dizia a princesa.

Tudo de bom!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Cheias de charme

Criança em casa é tudo de bom! Elas estão sempre animadas, rindo, pulando, tagarelando e cantando. É muito engraçado ver como vão assumindo novos trejeitos e manias a cada dia que passa. Mais engraçado ainda é reparar em como elas vão assumindo os trejeitos e manias da gente.

Lady K, por exemplo, deu pra falar "Então" a cada frase, igualzinho o Papai, rsrs. Também fica imitando a Mamãe e deu pra chamar a irmã de "Ném", abreviando o neném. E vira e mexe, uma chama a outra de "Amor, vem mi amor." Ou então usa as palavras da gente pra chamar a tenção, quando quer posar de boazinha: "Não pode. É feio. Mamãe não gosta."

Lady G gosta de ficar imitando todo mundo, fazendo os mesmos movimentos como um espelho, e morre de rir da nossa cara, a pequena debochada! Também tem mania de bolsa. Não pode ver uma bolsa que já vai pegando e pedindo: "Quer xugurá (segurar)". Daí coloca no ombro e sai andando, equilibrando a bolsa e acenando: "Tchau! Vô bora. Vô tabaiar." E se você pergunta pra quê, ela logo responde: "Pra comprar dinheiro."  E se você ainda quiser saber o que vai fazer com esse dinheiro todo, ela responde: "Vou comprar pão e bala. Mamãe quer?"


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pequenas perigosas

Toda vez que as meninas assistiam ao DVD XSPB7 (eu sei, não me orgulho disso) elas ficavam pedindo "Mamãe, compra bolê. Compra bolê!" E eu respondia que se encontrasse eu até compraria, mas não sabia onde achar. Daí que eu encontrei e, adivinhem: durou cerca de 15 minutos apenas. Sério!

Não sei o que acontece com minhas meninas, mas elas não sabem brincar com nada sem estragar quase que imediatamente. E não fazem de propósito, não. Acho que é mais o caso de não conseguir controlar a curiosidade e a força. Por exemplo, quando a Titia voltou de férias trouxe um daqueles brinquedinhos fofos que a gente dá corda e ele anda sozinho. Eram pares de chinelos e as meninas ficaram encantadas. Só que o entusiasmo delas foi tanto que logo quebraram a pecinha que ligava os chinelinhos e o brinquedo parou de funcionar. Tudo bem que elas continuaram brincando assim mesmo, mas já não tinha a mesma graça, né?

Tem também a mania de colocar as coisas na boca, que ainda não acabou por aqui. Por mais que elas gostem de algo, e acho que principalmente quando gostam, elas colocam na boca e literalmente mastigam as coisas, e os brinquedos parecem deliciosos. O quarto delas é lotado de brinquedos e a maioria já está com alguma peça faltando ou mordida. Cismam em tirar as roupas das bonecas e, às vezes, até partes do corpo. Estamos cheios de bebês pernetas por aqui.

E se você chama a atenção pra corrigir, elas te olham como se não fizesse o menor sentido ou, pior, fazem exatamente o que está dizendo pra parar de fazer apenas pra te afrontar. E elas entendem direitinho o que não devem fazer, porque uma sempre acaba dedurando a outra, o que prova que sabem o que está errado. Simplesmente não conseguem se controlar. Como nunca fui de estragar nada e tinha brinquedos de quando era menina ainda até bem pouco tempo, e que foram doados em perfeito estado, não consigo entender.

Não sei se é melhor parar de dar presentes e esperar que cresçam mais um pouco ou começar a jogar fora tudo o que estragarem pra dar exemplo e tentar educar de uma vez. É complicado porque elas têm um histórico diferente do das demais crianças nesta idade e aprenderam a brincar e curtir os brinquedos faz pouco tempo. E mesmo sendo essas pequenas destruidoras, são apenas bebês ainda. Meus bebês. O que fazer? Alguém sabe? 


terça-feira, 28 de junho de 2011

Tagarelices

  • As princesas adoram pegar o celular pra brincar. Fingem que estão ligando pra todo mundo, tirando fotos e já sabem ligar as músicas. Noutro dia, Lady K pegou o “alô” (como chamam) e ficou ouvindo música, dançando e cantando junto com o Black Eyed Peas: “Ratue ratue ratue” (serviço SAP: “Let’s do it, let’s do it, let’s do it, I gotta feeling! Uhuuu!”).

  • Estávamos voltando pra casa de carro, depois de passar o dia na casa da Vovó, quando Lady G pediu: “Mãe, dá o alô.” E Lady K respondeu: “Não pode pegar o alô. Dá biga!” (quando uma quer tomar da mão da outra, sempre dá choro, e nós tiramos delas explicando que é pra não dar briga. Não é que elas entendem, as danadinhas!)


  • Lady G estava fazendo manha na hora de dormir, deitada na cama da Mamãe, que chamou: “Levanta daí, filha. Vai pra sua cama.” E ela respondeu: “Filha não.” Mamãe já assustada, olhando para o Papai, pergunta. “Filha, sim. Por que não?” e a baixinha explica: “É neném. Levanta neném.” (Pode?)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Farra em família

Nosso final de semana foi, de novo, uma verdadeira aventura. Com direito a passear no Calçadão no sábado de manhã, comprar umas roupas e botas lindinhas para as princesas, almoçar no novo shopping e encontrar a Vovó e o Tio Duda para uma maratona de compras, rsrs. Já estava anoitecendo quando o Vovô, Titia Jan e Tio Marcio chegaram pra passear também.

Nos despedimos da Vovó e Tio Duda e continuamos na farra com direito a pizza e playground. Já estávamos todos esgotados, as meninas descabeladas e sujinhas de tanta bagunça, doidos pra descansar do dia de folga, rsrs, quando Lady G implorou por "só mais um pouquinho" nos brinquedos. A sorte (?) foi que já era hora de fechar e elas tiveram que aceitar ir embora pra casa.

No domingo, acordamos tarde (que delícia! rsrs) e fomos almoçar num restaurante com a Vovó Maria, que chegou de viagem depois de duas semanas visitando familiares numa cidade próxima a Curitiba. Como o restaurante tem parquinho, parecia que todas as famílias com crianças tinham tido a mesma idéia e o lugar estava lotado, e o parquinho também. Claro que as meninas adoraram e mesmo com a demora para conseguir uma mesa e o almoço ser servido, elas ainda reclamaram de ter que parar de brincar pra comer, e olha que já era por volta de 14horas.

Depois de mais uma rodada no parquinho e um picolé pra comemorar a tarde de Sol (light pra mim, mas tudo bem), voltamos para casa  pra descansar e curtir uma preguicinha boa. Porque ninguém é de ferro e domingo é feito pra isso mesmo, né?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Princesas gripadas, e plebéias idem

Ando meio sumida porque aqui em casa estamos todas gripadas, um verdadeiro festival de tosses e espirros, o que significa que não sobra muito tempo pro bloguinho.

Primeiro foi Lady G que ficou doentinha, com febre na madrugada de quarta-feira passada. Ela melhorava de dia, mas voltava a ter febre durante a noite nos dois dias seguintes. Como tratamos as crianças com homeopatia, durante o dia ela ficava bem melhor tomando as gotinhas indicadas pelo médico. Mas à noite, por volta de 4:00 da madrugada, ela tinha uma recaída, daí corríamos a acudir (e vigiar, porque não dá pra dormir direito quando o bebê tá doente, né?).

Na sexta-feira foi a vez de Lady K ficar dodói também, afinal sempre acontece em dose dupla por aqui. Mas não chegou a ficar tão abatida quanto a irmãzinha, só um bocado "enjoadinha" e reclamando à toa.

Claro que a próxima vítima tinha que ser eu, né? No sábado à tarde já estava arrasada pela gripe. Não é incrível como as crianças são mais resistentes do que nós? As meninas ficaram mais dengosas e quando a febre atacava (poucas vezes, graças a Deus) ficavam mais prostradinhas, mas só até o remedinho fazer efeito. Depois a bagunça continuava, como se nada houvesse de errado. Já a Mamãe aqui ficou destruída, com dor de cabeça e no corpo.

No momento as meninas já estão em franca recuperação: dormindo melhor, com a respiração mais fácil e menos acessos de tosse (homeopatia é tudo de bom, mesmo!). Eu é que continuo mais ou menos, apesar de já estar dormindo mais tranquila de saber que elas estão se sentindo melhor. A única coisa que ainda me perturba é descobrir a resposta para o seguinte enigma: A Mamãe cuida das nenéns, mas quem cuida da Mamãe?

Quem souber, por favor manda chamar que tô precisando, rsrsrs.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mais conquistas do dia-a-dia

Temos novidades em casa: as princesas agora brincam com outras crianças sem brigar ou morrer de vergonha. Não tem mais necessidade de ficarmos juntos mediando a brincadeira quando tem um priminho ou coleguinha por perto. Já dá pra ficar sentado na sala conversando entre adultos, enquanto as crianças brincam à vontade em outro lugar.

Pra se ter uma idéia de como esta é mesmo uma conquista, até bem pouco tempo atrás (coisa de 2 meses) as duas ficavam encolhidas entre as nossas pernas quando outra criança chegava perto. Só reparando de longe, morrendo de vontade de brincar, mas sem saber ao certo como interagir. A gente precisava ficar incentivando, dizendo o que fazer (mostra tal brinquedo pra amiga ou chama o primo pra brincar de roda com a gente) e mesmo assim elas demoravam a se entrosar e acabavam apenas brincando perto sem, no entanto, participar da mesma brincadeira que os coleguinhas. Agora não. Elas não só brincam junto, como também conversam como duas mocinhas, chegam até a fazer charme para os meninos (nesta semana flagrei Lady G às gargalhadas, jogando a cabecinha pra trás, super “coquete” para o priminho). Outra coisa que adorei foi que agora estão brincando mais de faz-de-conta, como eu mesma adorava quando era pequena, recriando situações do cotidiano. E com a presença de coleguinhas fica tudo ainda mais divertido.

Uma delícia! Não só para elas, que estão se divertindo bem mais, mas principalmente para nós que já podemos aproveitar de um certo descanso na rotina. Bater papo com outras pessoas (assuntos não necessariamente relacionados às meninas) é sempre bom, né? Sem contar que esta nova característica de conseguir se entender melhor com outras crianças, aumenta muito as alternativas de diversão para elas. Já dá pra começar a buscar passeios onde possam interagir com mais crianças do que os que costumávamos fazer até hoje, limitados aos passeios em parques e pracinhas ou o playground do shopping.


terça-feira, 7 de junho de 2011

Contando estorinhas

Depois de jantar, Lady K pede: "Mamãe, conta itolinha. Pega o meu e o da G. Uma hora K, uma hora G e conta itolinha. Mas não pode gargar."

Mamãe, sem entender, pergunta: "O quê?" e Lady K, esclarece: "Conta itolinha minha. Uma da G, uma minha." E promete: "Não vai gargar, mamãe chora." (Traduzindo: pede pra contar estorinha, cada uma com um livro, e não pode rasgar porque a mamãe chora - chantagem pura, eu sei, mas morro de dó de deixar estragar os livros).

Mamãe: "Ah! Quer que a mamãe conte estorinha? Então tá, vou pegar." Cada uma com seu livro, começam a contar:
Lady K exclama: "Olha o sapo!" e Lady G pergunta: "Cadê o sapo minha?" Folheando o livro à procura de um desenho de sapo, encontra outra coisa interessante: "Olha o porquinho. Ó, o lobo vai fuá, fffffuuuuuu."
Lady K: "Olha o cachoinho. Igual Estelinha!" e Lady G pra não ficar atrás mostra: "Ah! Olha o picó! Picó, picó, picó" (cavalo, elas chamam assim por causa do pocotó que ele faz), depois é a vez de Lady K apontar: "Aqui o jacaré! Esse é gandão, o outro é pequeninho."

Aos poucos as duas vão se empolgando e competindo pela atenção da Mamãe. Por fim começam a falar ao mesmo tempo:
Lady G: "Olha aqui, K."  Lady K: "Olha aqui, G"
Lady G: "Olha aqui, K."  Lady K: "Olha aqui, G"

Mamãe tenta apaziguar, pedindo pra contar cada hora uma. Por fim, Lady G completa colocando o livro no colo da Mamãe pra chamar atenção: "Aí, a Vovó Maria chegou." E pra marcar o fim da estória, fecha o livro. Fim.

Causos ao acaso

  • Estávamos na casa da Vovó Gorette brincando e Lady G reparou que tinha alguma coisa na grama. Perguntou: “O que é isso?”. A Vovó respondeu que era comida para os passarinhos. Um tempo depois, ela brincando com água olha pra cima e grita: “Ô passarinho, quer comer água?”

  • A Titia e o Tio Márcio estavam lá em casa brincando com as meninas. Quando o papai começou a trocar a roupa de Lady K, a Titia brincou: “Olha o barrigão!” Como já tem uns dias que estamos preocupados com uma alergia na pele das princesas (uma vermelhidão com ressecamento), o papai achou que ela estava falando disso e comentou: “Já melhorou, estava pior.” Tio Márcio não entendeu o que o papai queria dizer e exclamou assustado: “Estava maior ainda?” (se referindo à "barriguinha" da criança, rsrs)

  • Estávamos noutro dia na casa da Vovó Maria quando a Mamãe pegou Lady G se encharcando na pia do banheiro. Mamãe brigou, trocou de roupa por uma seca e descemos todos pra brincar no parquinho ali perto. Na rua estava frio e ventando muito e Lady G reclamou: "Ai! Vai chover. Vai molhar a minha roupa. Ai!"

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fim de semana mais do que animado!!

Nosso final de semana foi delicioso. E começou ainda na sexta à noite quando tivemos uma rodada de pizza da Vovó Maria lá em casa, com direito a pizza feita com massa de pão de queijo só pra eu não ficar na vontade (to tentando parar de comer glúten, vamos ver se consigo). Delícia pura!! Ah, vieram também a Titia Jan e o Tio Márcio, então dá pra imaginar a farra que as meninas fizeram, né?

No sábado fizemos umas comprinhas de roupas para as princesas. Dessa vez foi mais fácil, porque elas foram conosco pra experimentar. Continua tudo muito confuso neste departamento, compramos uns conjuntos de frio de tamanho 4 anos e outros de 6 anos. A bagunça continuou no restaurante na hora do almoço, que foi escolhido por ter um cantinho para crianças, mas que acabou sendo uma ótima pedida também pelas refeições, tudo muito gostoso. Depois de um belo cochilo à tarde, porque Mamãe e Papai também são filhos de Deus, nós fomos com as meninas ao shopping para brincarem um bocado. Detalhe: as burguesinhas adoram um shopping, e olha que o novo ainda nem inaugurou. Tô doida pra ver a reação delas quando tiverem mais opções por aqui, até agora elas só conhecem dois shoppings maiores que o daqui (coisa fácil, diga-se de passagem), e se acabaram de tanto brincar nos dois passeios.

Depois da brincadeira fomos com a Tia Vanessa e o Tio Hércules passear na Festa da Colônia Italiana, lanchamos por lá e só não ficamos pra curtir o parque e assistir ao show da Mafalda Minozzi porque começou a chover, e com criança não dá pra facilitar. Mas já foi muito legal a experiência e as meninas adoraram, apesar de ficarem com medo de uns músicos que estavam fantasiados de palhaço (elas adoram o Patati Patatá mas ficaram morrendo de medo, vai entender).

No domingo fomos passear com os avós e titios de novo. Dessa vez fomos almoçar ao pé da serra, uma deliciosa feijoada num “restaurantezinho” muito gostoso à beira da estrada, que tem um riacho com queda d’água bem ao lado de onde ficam as mesas. Nem preciso dizer que as princesas ficaram encantadas, né? Elas já conheciam o lugar, mas acho que eram muito pequenas da outra vez que almoçamos ali e dessa vez elas curtiram mais. Dali seguimos para um passeio no Parque de São Lourenço, com direito a andar de pedalinho no lago, aluguel de bicicletas duplas com banquinho de “carona” pras crianças e passeio de charrete pelo centro da cidade. Tudo muito divertido, apesar do frio. Antes de voltar, à noite ainda fomos comer num restaurante muito bom, indicado pelo guia da charrete, com direito a caldo pra esquentar e porção de torresminho (pedi canjiquinha, pra matar meu desejo; e o regime foi pro brejo, rsrs). Tudibom, uai!


Das conquistas do dia-a-dia

Nós adultos às vezes não temos muito tempo pra apreciar as pequenas conquistas do nosso cotidiano, não verdade? Sabe como quando conseguimos bater uma meta e já começamos a pensar na próxima, sem ao menos nos dar um momento pra curtir aquela conquista. Ou quando decidimos eliminar um mau hábito e, pronto, fica por isso mesmo. Ninguém repara, ou se repara muitas vezes não se dá ao trabalho de parabenizar.

Quando se tem crianças em casa, a nossa perspectiva muda. Começamos (ou voltamos, que me parece melhor) a enxergar as pequenas coisas do cotidiano, e conseguimos “saborear” as pequenas conquistas que acontecem diariamente na vida delas, a forma engenhosa e corajosa como lidam com os obstáculos que vão surgindo à medida que vão crescendo.

Por exemplo, nos últimos tempos as meninas tiveram que encarar chinelinhos sem elástico porque no número que já estão calçando não se usa mais. Parece uma bobagem, dita assim, mas foi um verdadeiro dilema lá em casa e acredito que muitas outras mamães e avós já tiveram que assistir a dificuldade que é reaprender a caminhar e brincar tendo que equilibrar as sandalinhas nos pés. A vovó até tentou costurar uma tira de elástico pra facilitar, mas elas não gostaram, continuando a insistir até conseguir. Como lá em casa são duas, acredito que uma acaba puxando a outra. Lady K teve mais dificuldade em equilibrar a incômoda novidade e sempre que a gente festejava Lady G calçando seus chinelinhos de mocinha, ela vinha com o seu velhinho (e já menor que o pé) e declarava que ela também conseguia calçar aqueles. Agora, depois de insistir bastante por conta própria (o que é mais legal ainda), as duas já estão lindíssimas desfilando de chinelinho de mocinha pra cima e pra baixo. Mais um obstáculo vencido no processo de crescimento delas.

Se a gente for parar pra analisar, são muitas mudanças e novidades acontecendo diariamente. Tem que aprender a andar, a falar direito, a comer sozinha sem fazer bagunça, a deixar de usar fraldas de dia, depois à noite, parar de mamar à noite, se vestir sozinha, se calçar sozinha, e por aí vai. Tudo isso apenas no universo familiar e de casa, sem contar toda a carga de novidades que a escola traz. Tudo isso num curtíssimo espaço de tempo, enquanto tem muito marmanjo por aí que entra em depressão se tiver que aprender apenas mais um único pormenor do seu serviço, por exemplo.

Como mamãe-coruja que sou, fico cada dia mais encantada com a capacidade de adequação delas. Mais novidades e obstáculos que minhas princesas já tiveram que passar na curta vidinha delas? É até difícil de encontrar outra pessoa (adulto mesmo) que tenha tido uma carga tão grande de mudanças num espaço de tempo tão curto, e elas estão tirando de letra. Mesmo com algumas coisinhas que ainda temos que trabalhar, como a mamadeira da madrugada e a fralda noturna, elas estão de parabéns. São verdadeiras campeãs e nos deixam, a todos, muito orgulhosos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Quebra na Rotina X Culpa

Este final de semana foi diferente por aqui. As meninas foram para a casa da vovó no sábado, antes do almoço, e só voltaram no domingo à noite.

Noite de folga: Mamãe e Papai caíram na farra! Show do Celebrare no Estação Penedo, tudo de bom!! Turma mais do que animada, banda show de bola e comemorar o aniversário da Mamãe quebrando a rotina e saindo pra dançar. Adorei!

Noite de trabalheira: a Vovó passou praticamente a noite toda andando de um lado para o outro pra atender as exigências (mais do que fora de hora) das princesinhas. Contou que por volta de quatro horas da madrugada as duas acordaram, totalmente despertas, querendo brincar. Vê que coisa mais sem graça!

Quando a gente chegou pra buscar de noitinha, por volta de seis horas, as duas estavam de novo dando trabalho, choramingando por tudo e por nada. A Vovó contou que até chegaram a pedir pra ir embora pra casa, e isso nunca tinha acontecido antes. Tiveram os dois dias totalmente do gosto delas, brincando e passeando com os avós e a Titia, e mesmo assim deram trabalho à noite. A vovó se desdobrou contando estorinhas madrugada afora, mudando pra cama delas, deitando na rede e nada. 

O mais estranho é que não foi a primeira vez que dormiram lá. Em outras vezes, apesar de acordarem à noite (o que já é normal aqui em casa também), voltavam a dormir e acordavam com a energia toda, sem perguntar por nós dois. Será que tem criança que cresce e desaprende as coisas? Ou foi só um caso isolado, sem chance de repeteco (please)?

Daí que depois dessa a Dona Culpa foi bater lá em casa, afinal a gente estava aproveitando enquanto as meninas davam trabalho pra Vovó e Titia. E as meninas, será que elas ficaram assim por causa de uma carência que nós provocamos, já que o fim de semana é o único tempinho que a gente costuma ter pra passar exclusivamente com elas? Quebrar nossa rotina foi bom pra gente, porque sair à noite com amigos e curtir uma baladinha está totalmente fora da nossa realidade agora. Mas, por outro lado, tem aquela história que já comentei antes de que nossas escolhas não nos afetam apenas, temos que prever a reação na vida delas também, e a sensação é de que a gente negligenciou o tempo delas. Apesar da qualidade do fim de semana que elas tiveram, parece não ser a mesma coisa.

Nós todos esperamos o final de semana, já temos até uma rotina gostosa. Elas meio que sabem que já é sábado e acordam mais tarde, deixando a gente dormir um pouquinho mais também (quase sempre), depois só querem saber de passear. No domingo ficam de chamego o dia todo, bem mais calmas nas brincadeiras, parecendo que sabem que a gente precisa descansar um pouco além de brincar. Aceitam cochilar à tarde e mesmo assim dormir mais cedo no domingo. E o único pedido, repetido várias vezes ao dia, é: "Mamãe, não vai embora." (Aiai! E Dona Culpa manda lembranças, rsrs)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Corujice não tem idade... Ainda bem!

Hoje tem visita no bloguinho. É meu aniversário e o Vovô me escreveu uma mensagem tão fofa hoje, que decidi compartilhar.

Só pra explicar: o colégio em que estudava reuniu textos dos alunos e confeccionou um livro. O Vovô recuperou minha estória e enviou, mostrando que "corujice" não tem prazo de validade, rsrs. Adorei!! 

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UMA FESTA INESQUECÍVEL

Um dia, colocaram um cartaz na escola dizendo que haveria uma festa surpresa para todas as crianças do turno da manhã e da tarde e todos os alunos ficaram curiosos demais e em todas as salas os alunos só falavam e perguntavam sobre a festa: – Haverá algum cantor? – Haverá jogos? – Vai haver desfiles? etc. A tia disse para que todos trouxessem um prato de salgadinhos ou docinhos. No dia seguinte foi o dia da grande festa, teve jogos, brincadeiras, vários teatros com as tias, a Bia Bedran cantou várias músicas, teve um lanche comunitário, teve vários prêmios, teve uma gincana das turmas do CA, da 1a., 2a., 3a., e 4a. séries, todo mundo adorou a festa.
No dia seguinte, todos só falavam da festa: – Eu ganhei uma bola e um io-iô. – Você viu como a tia desfilou? – Eu participei da gincana e de quatro jogos.
Até as tias estavam falando da festa. – Eu fiquei tão engraçada! Quase esqueci a minha fala. – Eu fiquei rindo o tempo todo.
O Colégio ficou uma bagunça, mas todo mundo se divertiu bastante.

Escrita por uma linda garotinha da Turma 1212;
Minha "princesinha" que naquela época tinha 09 aninhos.

Texto fielmente extraído do livro: “Era uma vez... O Mundo Mágico das Historias”
Autores: Alunos da 2a. Série do 1º Grau do Colégio Batista Brasileiro
- 1989 - (Ih! Pronto, entregou a idade, rsrs!)